A presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, pediu união aos juízes do país ao abrir nesta segunda-feira (5) o 10º Encontro Nacional do Poder Judiciário, em Brasília. O evento tem como objetivo traçar metas dos tribunais para o ano que vem, principalmente para melhorar o agilidade nas decisões.
“Tenho convicção que será um encontro para a união, porque temos encontros comuns, mas deveres comuns, num momento de extrema dificuldade. Há enorme intolerância com a falta de eficiência do poder público, o que nos leva a pensar em soluções para que a sociedade não desacredite no Estado.
O Estado tem sido nossa única opção. Ou é a democracia ou a guerra. E o papel da Justiça é pacificar”, afirmou Cármen Lúcia.
O Estado tem sido nossa única opção. Ou é a democracia ou a guerra. E o papel da Justiça é pacificar”, afirmou Cármen Lúcia.
A fala da ministra ocorre em um momento em que entidades representativas de juízes e do Ministério Público criticam medidas em discussão no Congresso, interpretadas por esses organismos como tentativa de cerceamento o trabalho de magistrados e promotores. Os principais alvo das críticas são o pacote de medidas anticorrupção, proposto pelo Ministério Público e alterado em diversos pontos pela Câmara, e o projeto de lei que pune o abuso de autoridade.
No discurso, Cármen Lúcia disse que a sociedade brasileira passa por um momento de “encruzilhada”. A ministra afirmou que, se deixar de acreditar nas instituições, a sociedade pode optar por uma "vingança".
“Ou a sociedade acredita numa ideia de Justiça que vai ser atendida por uma estrutura estatal e partimos para um marco civilizatório específico, ou a sociedade deixa de acreditar nas instituições e por isso mesmo opta pela vingança”, afirmou.
Nunca dantes como agora se viu bandidos desafiar autoridades. Parece até que o direito de julgar mudou de lado. Advogados atrevidos fazem barbaridades. O bandido é quem escolhe por quem quer ser julgado. É falência total da justiça. Chega-se ao ponto de Juiz do STF fazer papel de advogado de réu.
ResponderExcluirAvante - Lewandoskis, Toffoli e as vezes Gilmar Mendes.