Teor da mais recente denúncia contra Lula, obtida por VEJA, mostra como o petista “vendia facilidades” no governo Dilma Rousseff
Fonte: VEJA – Por Rodrigo Rangel, Laryssa Borges, Hugo Marques
O ex-presidente Lula, réu na Operação Lava-Jato e alvo de sucessivas denúncias de tráfico de influência, corrupção e lavagem de dinheiro, terá um novo encontro com a Justiça. As suspeitas, fortes, são de enriquecimento próprio e de seus familiares a partir da venda de supostas facilidades a grandes empresas e lobistas no governo Dilma Rousseff. Este é o teor da mais recente denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal nesta sexta-feira e obtida por VEJA. Nela, segundo a acusação, Lula atuou em benefício da empresa sueca Saab, fabricante dos caças Gripen, e das montadoras MMC e CAOA a partir da intermediação do casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni, alvos da Operação Zelotes. No esquema, Lula se vendia como o homem que mandava e desmandava no governo Dilma. Em troca, recebia repasses por meio de seu filho caçula, Luís Cláudio Lula da Silva. E-mails, atas de reuniões e agendas do Instituto Lula foram juntados à investigação como prova. Veja as principais descobertas do Ministério Público para encaminhar mais uma acusação criminal contra Lula na Justiça:
Luís Cláudio, o intermediário: O Ministério Público aponta que Luís Cláudio atuou como intermediário de Lula para receber dinheiro do tráfico de influência praticado pelo ex-presidente. De junho de 2014 a março de 2015, o filho caçula do petista aumentou o patrimônio em 770%, sem explicação lícita. Os investigadores mapearam, por exemplo, que Luís Cláudio receberia 4,3 milhões de reais, via LFT Marketing Esportivo, e repassaria parte ao pai político. A deflagração da Operação Zelotes, no entanto, impediu que todos os repasses fossem feitos. Ao final, Luís Cláudio recebeu 2,55 milhões de reais das montadoras Caoa e MMC e da empresa Saab, fabricante dos caças Gripen, clientes da empresa Marcondes&Mautoni (M&M), dos lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni.
A influência sob o governo Dilma: A acusação imputa a Lula o papel de vender sua influência para tentar “convencer” a então presidente Dilma Rousseff a fechar contrato com a empresa sueca Saab, fabricante dos caças Gripen. “[As montadoras] MMC, CAOA e a SAAB, fraudulentamente, foram levadas a crer que Dilma Rousseff cederia à vendida influência de Lula, favorecendo-as, e bem por isso pagaram milhões de reais à M&M”, diz o MP. A partir de agosto de 2013, Lula vendeu supostas facilidades e “aderiu à divulgação que faziam de que poderia influenciar Dilma Rousseff”. Em um trecho, o ex-presidente é apontado como o único capaz de sobrepor as resistências dos técnicos do Ministério da Fazenda quanto à prorrogação de benefícios fiscais para as montadoras: “Fazenda não quer. Só vai fazer se o Lula mandar fazer”, diz trecho de documento apreendido.
O beijo imundo desse traíra tem um preço enorme para o povo brasileiro. Embora se cotize para provar fidelidade.
ResponderExcluir"Os filhos das trevas são mais espertos do que os Filhos da Luz", diz a Sagrada Escritura. Mas, felizmente, tambem está na Bíblia: "Pois não existe nada escondido que não venha a ser revelado, ou oculto que não venha a ser conhecido. 3Porque tudo o que dissestes nas trevas será ouvido em plena luz, e o que sussurrastes ao pé do ouvido, no interior de quartos fechados, será proclamado do alto das casas. Jesus ensina o temor do Senhor" (Lucas, 12,2).
ResponderExcluirLula e sua gang familiar estão literalmente nús perante a opinião pública!