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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Os cães que tinham fé

A matéria abaixo foi publicada na Internet há cerca de 20 anos. Mas, talvez, ela seja apropriada à leitura – mesmo de poucos privilegiados – dos tempos de hoje. Nesta quadra de festas que domina nossa sociedade, motivada pelo final de mais um ano, quiçá esta leitura seja oportuna para os dias atuais, onde predominam a indiferença religiosa e o relativismo moral e ético... 

Na noite do último dia de sua visita aos Estados Unidos, em outubro de 1995, o Papa João Paulo II havia programado na sua agenda um encontro com os seminaristas, no Seminário de Santa Maria, em Baltimore. Tinha sido um dia muito cheio, que começou com uma missa no Oriole Park, em Camden Yards; um desfile pelas ruas do centro; uma visita à Basílica da Assunção, a primeira catedral do país; almoço em uma cozinha  administrada pela Associação Catholic Charities; um período de oração na Catedral de Maria Nossa Rainha, ao norte de Baltimore; e, finalmente, uma rápida parada no Seminário de Santa Maria.
A visita seria breve, pois o plano era simplesmente cumprimentar os seminaristas na escadaria do Seminário. Mas o Papa quis conhecer o edifício. Seu plano era primeiro fazer uma visita ao Santíssimo Sacramento.

Quando seus desejos foram dados a conhecer, a equipe de segurança rapidamente entrou em ação. Eles vasculharam o edifício, prestando muita atenção na capela onde o Papa estaria rezando. Para este fim, cães altamente treinados foram usados para detectar qualquer pessoa que poderia estar presente.

Os cães eram treinados para localizar sobreviventes em edifícios desmoronados após terremotos ou outros desastres. Esses cães, ansiosos, rapidamente vasculharam os salões, escritórios e salas de aula e foram, em seguida, enviados para a capela. Eles percorreram os corredores, passando pelos bancos e, finalmente, chegaram à capela lateral, onde o Santíssimo Sacramento estava presente.

Quando chegaram diante do Sacrário, porém, eles pararam e ficaram olhando fixamente, como procedem quando detectam uma pessoa escondida entre escombros. De olhos fixos no Sacrário, eles cheiravam, grunhiam e se recusavam a sair do local. Eles estavam convencidos de que descobriram ALGUÉM lá. Os cães só se retiraram depois de receber ordens dos seus responsáveis.
Sabemos, nós os católicos, que eles estavam certos; os cães treinados sentiram verdadeiramente UMA PESSOA viva no sacrário!
(Postado por Armando Lopes Rafael)

Um comentário:

  1. Prezado amigo Armando Rafael - Esta é uma daquelas mensagens que não se desatualizam. Serve para os nossos ascendentes, serve para nós, e, servirá também para os nossos descendentes.

    Nossas crianças, no futuro, quando despertarem para ler preservarão o grande aprendizado de verdadeira fé. Feliz ano novo para você e sua família.

    Paz e bem.

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