O jornalista Ricardo Noblat acredita que a relatoria da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal deverá cair nas mãos do ministro Celso de Mello, o mais velho membro da suprema Corte, após a morte do ministro Teori Zavascki, vítima de acidente aéreo em Paraty com ouras quatro pessoas.
"O decano da corte, admirado por seu conhecimento do Direito e famoso pela extensão dos seus votos. Nos últimos anos, Celso andou falando em se aposentar. Foi convencido a não fazê-lo por um amigo de longa data – Temer", diz Noblat.
Ele elogiou a decisão de Michel Temer de aguardar a definição do relator para indicar e o substituto de Teori, e analisa o perfil de cada um dos magistrados da Casa, apontando possíveis dificuldades em herdar a relatoria do principal caso a ser julgado no STF nos últimos anos.
Noblat acredita que a presidente do STF, ministra Cámen Lúcia, não irá definir o relator por sorteio, mas decidir deliberadamente sobre o ministro. "Os nove estão divididos em duas turmas. A segunda turma, à qual pertencia Teori, é encarregada de julgar todos os feitos da Lava-Jato. Parece razoável que o novo relator seja um dos membros da segunda turma, a ser completada com a transferência para lá de um dos integrantes da primeira", diz.
A segunda turma é formada pelos ministros Gilmar Mendes, seu presidente, Dias Tofolli, Ricardo Lewandowiski e Celso de Mello. "Gilmar também preside o Tribunal Superior Eleitoral, que examina as contas da campanha de 2014 da chapa Dilma-Temer. Ele ficaria poderoso demais se ainda lhe coubesse a relatoria da Lava-Jato. Quanto a Toffoli, carece de preparo técnico e carrega o estigma de ter sido do PT. Lewandowiski presidiu o tribunal nos últimos dois anos e o processo de impeachment de Dilma. É ligado ao casal Lula da Silva. Resta Celso de Mello", afirma.
Se de fato o STF quer justeza a unica saída e o Celso de Melo. Esses advogados do PT não devem nem podem continuar fazendo as suas defesas.
ResponderExcluir