Foto da antiga prefeitura. Posteriormente cadeia pública após inauguração do novo edifício sede.
Várzea-Alegre, Sitio Vazante 24.02.1877, Roçado de Dentro, 23.02.1971. Casado com Ermelinda Alves Bezerra, filha de Quinquim da Vazante. Foi delegado civil de Várzea-Alegre por 24 anos, 1930 a 1954.
Matias Alves Bezerra, agricultor, pecuarista, homem sóbrio, trabalhador e austero, foi, por longos anos, o nosso delegado, cargo que exerceu com a dignidade que lhe era peculiar, com brandura, justiça e sensatez.
Ele e Manuel Calango, o Calango Carcereiro, e uns escassos "meganhas" soldados da velha policia adormecidos em seus postos e já misturados as nossas gentes, eram o sustentáculo da ordem, a chamada ordem publica.
Exceto alguns bêbados chatos que, às vezes, ensaiavam bagunças nada tinha a fazer e a cadeia, que os gaiatos diziam está na Praça da Liberdade, que não existia jamais, citando nossos contrastes, a cadeia, simplesmente, dava-lhes acolhida, enquanto curtiam suas carraspanas.
Não sendo alto, era homem de boa compleição física, corado, de bom humor, valendo sua simples presença a autoridade que representava.
Morava afastado do centro, do outro lado da lagoa, na Vazante, em ampla e confortável casa, à margem da estrada do Sanharol. Casado com Dona Ermelinda Alves Bezerra, são filhos : José e Leonilia.
Aqui pra nós, Matias detestava o chatíssimo "Teja preso" como não lhe agradava prender alguém.
Vinte e quatro anos como delegado civil de sua terra. O que mais desagradava Matias Alves Bezerra era o termo "Teja preso".
ResponderExcluirNaqueles tempos a ordem pública era exercida com vase mo respeito mútuo. Diferente de hoje, que os bandidos é quem mandam.
ResponderExcluirLembro muito eu morava na rua José Alves Ribeiro
ResponderExcluirNesse prédio funcionou por muito tempo a prefeitura municipal de Várzea-Alegre. Com a construção do prédio que ainda hoje está estalado a prefeitura passou a funcionar como cadeia publica.
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