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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 12 de fevereiro de 2017

Operação Lava-Jato detona governos da esquerda latino-americana

As informações obtidas pelos investigadores brasileiros estão servido de base para um série de ações de combate à corrupção nos países vizinhos
Fonte: VEJA – Por Leonardo Coutinho
O ex-presidentes Lula, e os presidentes Rafael Correa (Equador) e Michelle Bachelet (Chile): presidentes na mira da Lava-Jato (Ricardo Stuckert/PR)

A esquerda latino-americana sempre pregou a união entre seus seguidores em nome da integração regional. Nas duas décadas, o bolivarianismo comandado pelo presidente Hugo Chávez, morto em março de 2013, foi a bandeira dos governos “progressistas” que chegaram ao poder na maioria dos países da região. Três anos depois do início da Operação Lava-Jato, as investigações conduzidas pelas autoridades brasileiras revelaram que mais que o viés ideológico, os bolivarianos estavam unidos no lodaçal de corrupção. Em pelo menos dez países da região, as autoridades locais estão envolvidas em esquemas pilhados pela Lava-Jato. Os ecos do processo de expurgo pelo qual está passando o Brasil já provocam efeitos na vizinhança.
Na semana passada, policiais chilenos cumpriram um mandado de busca e apreensão na sede da OAS em Santiago. Os procuradores federais estavam à procura de provas relacionadas ao conteúdo de uma delação que o publicitário Duda Mendonça ensaia fazer, conforme revelou VEJA, no início do mês. O marqueteiro disse que a OAS financiou as campanhas da presidente eleita Michelle Bachelet e de seu rival Marco Enríquez-Ominami. Se semana passada, um dos envolvidos nas tratativas da delação de Léo Pinheiro disse que, em um dos anexos, o executivo narra como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atuou diretamente em favor da companheira chilena. Pinheiro disse que Lula pediu-lhe que “desse uma ajuda para Bachelet” antes e depois das eleições. O dinheiro vivo – 150.0000 dólares – foi entregue a um assessor de Bachelet, em 2014, logo depois de ela ser eleita, em dezembro de 2013.
Enquanto o crime estava na esfera eleitoral, a presidente chilena escaparia de uma punição devido a prescrição. Mas a “ajuda” de Lula, por meio da OAS pode tumultuar a vida Bachelet, que está em seu último ano de mandato.

3 comentários:

  1. O latino americano foi bucar no fundo da cisterna o que de pior havia e elegeu para lhe governar. Vai pagar muito caro pela idiotice e imbecilidade. Mas, pelo visto não está preocupado nem um pouco com sua situação pessoal, sua preocupação é com o Trump. O americano do norte já se livrou da esquerda, e é porque o Obama não era de todo esquerdista.

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  2. Esta foi a real herança deixada pela Petralha nos quase 14 anos que assumiram o poder no Brasil...

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  3. Pois é amigo Armando conhece-se o quanto são ordinários pela cara de deboche dos pilantras na foto.

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