Vez
por outra, publicamos neste blog episódios de um seriado "COISAS DA
REPÚBLICA", onde são comentados os descalabros da bagunçada república
brasileira. Até pensei comentar hoje a vergonhosa venda de carne podre
pelos frigoríficos brasileiros. Depois pensei: hoje é domingo, vamos
noticiar coisas boas. Aí surgiu a ideia de um novo seriado 'COISAS DA
MONARQUIA". O primeiro da série é uma homenagem à Rainha Elizabeth do
Reino Unido.
Fonte: Facebook Pro Monarquia
GOD
SAVE THE QUEEN! – Foto: S.M. a Rainha Elizabeth II do Reino Unido
trabalha lendo o conteúdo de uma das suas “red boxes”, caixas vermelhas
que, todos os dias, trazem documentos de Estado para serem lidos e
projetos de lei para serem analisados e sancionados. A Soberana recebe
as “red boxes” todos os dias do ano, com exceção apenas do Dia de Natal,
aonde quer que esteja.
Na última quinta-feira, dia 16, a Rainha Elizabeth II do Reino Unido deu o seu consentimento régio, sancionando a Lei do Brexit. Agora, a Primeira Ministra Theresa May está autorizada a iniciar o processo de saída do País da União Europeia–UE.
No
Reino Unido (formado pela Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda
do Norte), nenhum projeto ganha força de lei sem antes receber a sanção
da Rainha. Isso decorre do fato de que é um dos principais deveres da
Soberana garantir que as ações dos membros eleitos do Parlamento estejam
de acordo com a vontade nacional e as legítimas aspirações dos
britânicos. E ninguém melhor para fazer isso do que uma grande dama que
paira acima dos interesses partidários e das querelas políticas.
A
decisão de deixar a União Europeia–UE foi tomada pelos britânicos, em
referendo de 23 de junho do ano passado. Ao mesmo tempo em que levou os
“europeístas” ao pânico, essa decisão trouxe uma brisa fresca de
esperança para os milhões de habitantes dos 28 países membros da União
Europeia. A decisão dos britânicos abalou Bruxelas (a sede da gigantesca
máquina burocrática da organização, bem parecida com a República do
Brasil) como um terremoto; altos funcionários se perguntavam,
alvoroçados, se o artificialismo burocrático ao qual servem teria
chegado ao fim.
Agora,
os burocratas sem rosto de Bruxelas temem que outros países membros
queiram também consultar suas populações, a fim de acalmar a crescente
insatisfação causada pelas absurdas intromissões da UE na vida nacional.
Franceses gostariam de um referendo assim. Holandeses, suecos e
finlandeses também. Se a moda pega...
Em
meio a todo o alvoroço, a Rainha do Reino Unido, com seus 65 anos de
reinado, próxima de completar 91 de idade e popularidade estratosférica,
sorri enigmaticamente em suas aparições públicas. A Soberana – é
tradição da Coroa – não se manifesta em matérias como referendos.
Entretanto, jornais britânicos dos mais importantes afirmaram que Sua
Majestade teria influenciado seu povo a deixar a UE. Se o fez, seu gesto
foi elegante. E como foi esse gesto?
Afirmam
esses órgãos da imprensa que a Rainha, em jantar pouco antes do
referendo, com o ar distante e quase distraído com o qual uma professora
pediria a seus alunos provas da redondeza da Terra, pediu aos
convidados três razões para que o Reino Unido permanecesse na UE.
Silêncio à mesa. Cada um passa ao vizinho a pergunta. Silêncio confuso e
algo constrangedor dos convidados. Silêncio docemente prazenteiro da
Soberana. A um tênue sinal, Sua Majestade ordena ao mordomo completar as
taças de vinho. Sutil alçar de taças. Sua posição, assim declarada, fez
rastilho de pólvora entre seus enlevados súditos.Postado por Armando Lopes Rafael.
Mais uma postagem que merece ser lida. Que os exemplos de Elizabeth II sejam disseminados pelo mundo a fora, e, especialmente no Brasil. Talvez, então, a mulher possa trazer alguma contribuição ao congresso, os exemplos atuais em nada contribuem com a politica.
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