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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 29 de março de 2017

“Coisas da República”: Kassab diz que poderá privatizar Correios se estatal não voltar ao azul

No ano passado, prejuízo da empresa se aproximou dos R$ 2 bilhões, pouco abaixo do valor registrado em 2015

O ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, disse nesta terça-feira (28) que os Correios poderão ser privatizados, se não ocorrer um processo que rapidamente traga de volta o equilíbrio financeiro à empresa. No ano passado, o prejuízo da estatal se aproximou dos R$ 2 bilhões, pouco abaixo do valor registrado em 2015.

Questionado sobre os motivos que levaram os Correios à essa situação, Kassab disse que diversos foram os fatores que levaram ao cenário atual. Ele destacou ainda que a União não pretende sustentar os prejuízos da estatal.

"Má-gestão é corrupção, loteamento, não ter capacidade de recursos adicionais, não fazer os cortes necessários para manter o equilíbrio. […] A empresa está correndo contra o relógio, porque o governo não tem recursos", disse o ministro em entrevista coletiva à imprensa.

Depois de promover um plano de demissão incentivada, a estatal, que terá 111 mil funcionários após a conclusão desse processo, avalia novas formas jurídicas de promover um encolhimento maior dos seus quadros. "Ou os Correios rapidamente cortam gastos além dos que já estão sendo cortados, ou vamos caminhar para a privatização", disse Kassab.

COMENTÁRIO DE ARMANDO RAFAEL 
Os Correios já foram um orgulho para os brasileiros. Era uma empresa eficiente e confiável. Na época do regime militar uma carta de São Paulo para Crato era entregue em 48 horas. Recentemente recebi um “sedex” vindo de Brasília, da Embaixada da Colômbia, com atraso de 18 dias. Note bem: era um Sedex, postagem cara, por ser encomenda urgente.

No tempo da Monarquia ser funcionário dos Correios era um privilégio e dava status. Mesmo na República, os Correios eram uma empresa que por muito tempo foi reconhecida como uma empresa de renome, uma empresa de alta credibilidade, uma empresa que realmente atendia a necessidade da sociedade. O grande Presidente Juscelino Kubitschek, para citar um único exemplo, foi funcionário dos Correios em Belo Horizonte. Quem entra na Agência Central dos Correios na capital mineira, na Avenida Afonso Pena, defronta logo com um enorme retrato de JK no saguão, e abaixo a legenda: “Funcionário modelo dos Correios”.


Entretanto, com a chegada do PT ao poder, em 2003, os Correios começaram a dar prejuízo. Hoje é uma empresa deficitária. O aparelhamento político da empresa foi a causa maior da sua decadência e hoje assistimos a essa declarações do ministro Kassab. Lamentável. Profundamente lamentável!


2 comentários:

  1. A experiência mostra que toda empresa privatizada passa a ser melhor administrada e tem resultado positivo. Os exemplos do governador geral Luiz Lula da Silva doando com capitania hereditária para o PTB, PT e atualmente o PDT tem sido um verdadeiro fracasso.

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  2. As administrações lulo-petistas passaram à história como as mais incompetentes da história do Brasil...

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