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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


terça-feira, 4 de abril de 2017

João Santana e Mônica Moura fecham delação.

Anúncio do acordo foi feito pelo vice-procurador-eleitoral Nicolao Dino durante julgamento da chapa da petista e do presidente Michel Temer (PMDB) no TSE

O publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, assinaram acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República. O anúncio foi feito nesta terça-feira pelo vice-procurador-eleitoral, Nicolao Dino, durante o julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O casal foi responsável pelo marketing da campanha de Dilma Rousseff (PT) nas eleições de 2010 e 2014. Apesar de estar em sigilo, a informação foi anunciada para justificar a inclusão de depoimentos do casal de publicitários no processo em que o PSDB pede a cassação da chapa formada pela petista e pelo presidente Michel Temer (PMDB), decidida no julgamento de hoje.

“Se afigura não menos importante que se inquiram também o senhor João Santana, a senhora Mônica Moura e o senhor André Santana [auxiliar do casal]. Digo isso, diante da recentíssima notícia de que as pessoas agora nominadas celebraram acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República, acordo este que se encontra submetido ao Supremo Tribunal Federal (STF)”, disse Dino no julgamento.

Santana e Mônica Moura foram presos na 23ª fase da Operação Lava Jato, em fevereiro do ano passado, por determinação do juiz federal Sergio Moro, mas foram soltos após pagarem fiança de R$ 31,4 milhões e ficarem proibidos de atuar em campanhas eleitorais até uma nova decisão sobre o caso.

Um comentário:

  1. A essa altura o instituto da delação é apenas um meio dos bandidos se livrarem dos seus crimes. Provas contra os envolvidos desde o chefe aos subordinados já são robustas e fartas. Falta juiz para aplicar a lei.

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