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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 29 de abril de 2017

Prefeito de São Paulo, João Doria, diz que manifestantes receberam R$ 100 para ir às ruas

Prefeito de São Paulo já havia criticado, mais cedo, a atitude de grevistas

O prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), criticou os manifestantes que saíram às ruas nesta sexta-feira, no dia em que centrais sindicais realizaram uma greve geral no País. Em entrevista à Rádio Eldorado, emissora do Grupo Estado, o tucano disse que muitos dos que foram se manifestar receberam dinheiro dos sindicatos. Ele defendeu ainda o fim da obrigatoriedade do imposto sindical, como proposto na reforma trabalhista.

"Os que pegaram bandeiras, os que gritaram, receberam R$ 100 para fazer isso, um sanduíche e uma lata de refrigerante, além de um transporte parcial para chegar a um ponto da cidade, para gritar nem sabem por quê e nem do quê com o dinheiro da contribuição sindical", disse o prefeito.

Ele afirmou ainda que o movimento foi motivado pelos partidos PT, PSOL e PCdoB, que "adoram essas boquinhas", em referência ao uso da contribuição sindical. Para o tucano, as pessoas que têm "consciência, decência e prudência" não apoiaram esse movimento.

Para o prefeito, a greve geral não teve sucesso em São Paulo e no País e ainda fez com que mais pessoas se manifestassem contra a paralisação. "O tiro saiu pela culatra. Não pararam São Paulo e não vão parar", disse.
O prefeito novamente criticou os manifestantes e disse que não conseguiram interromper a chegada dele ao trabalho pela manhã. "Enquanto essa turma dorme, essa turma ronca na cama, eu já estou trabalhando e produzindo faz tempo", disse. Doria contou que, às 6 horas, tentaram interromper o acesso à sua residência, no Jardim Europa, mas que neste horário ele já estava na Prefeitura.

Fonte: jornal "O Estado de S.Paulo", 29-04-2017

2 comentários:

  1. Eu quero saber até quando o governo vai financiar centrais sindicais. É a aplicação mais inútil do dinheiro publico.

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  2. O famigerado "imposto sindical" pago pelos trabalhadores (e que era usado para financiar greves esustentar a mordomia dos pelegos sindicalistas) deixou de existir na recém-aprovada Reforma Trabalhista.
    Fique certo que as greves políticas e oportunistas vão diminuir sensivelmente no ano que vem...

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