Terça-feira, 28 de Março de 2017, sair com o ex-colega do Estadual Cesário Saraiva Cruz para uma visita especial no sitio Luanda a outro ex-colega de predileção impar : o Almir Bernardo.
Fomos recebido com a mais absoluta lhaneza no trato, um encontro aprazível, afinal fazia mais de cinco décadas que não nos encontrávamos, e, o ranço da amizade e admiração advinda do nosso convívio nos fez irmãos.
O Almir se achava na obrigação de contar sua extraordinária trajetória de vida, e, frente a frente com o Cesário dissertava. Dizia desde quando vendia leite no Crato, quando ia e vinha a pé do Colégio Estadual, e, até a Universidade de Medicina em Recife.
Já no quarto ano decidiu desistir e fazer bio-medicina, pois os laboratórios lhe rendiam algum dinheiro para o seu sustento. Depois como professor da universidade em Lagarto no Estado de Sergipe até aposentar-se e voltar para a Luanda onde construiu uma tremenda mansão e desfruta do mais merecido conforto por Deus concedido.
Eu, na minha humildade fiquei olhando os dois, sem interferi na conversa, que a eles pertencia. Agradecia a Deus pela graça de ver aqueles ex-colegas que sempre os vi com os olhos de um irmão vivendo o momento de tanta paz e alegria. Cada um melhor com a vida.
Como disse, um dia Santa Mônica - "Cada dia é uma moeda que Deus nos dá para comprar a sua gloria". Almir e Cesário souberam poupar as suas moedas, suas humildades venceram, eles são homem totalmente realizados e felizes, e mais, transmitem essa felicidade a quem tem o privilegio de ser seus amigos.
Desde o Educandário Santa Inês em Várzea-Alegre, passado pelo Colégio Estadual e a Faculdade de Ciências Econômicas do Crato eu sempre tive um carinho todo especial por meus colegas, sempre os vi e vejo com os olhos de um irmão. Não me importa que em alguns casos a reciproca não tenha sido verdadeira.
ResponderExcluirEssa mãozinha no ombro do Almir é a dele, kkkkkkk. Obrigado meu amigo/Irmão por mais essa alegria de viver momentos inesquecíveis, que juntos tivemos em 1969.
ResponderExcluirA mão velha e manchada pelo tempo não nega. É a mesma dos 50 anos atrás. Em nada mudou. Está aqui firme na defesa de nossa história, do que mais importante conseguimos ser. Sem vaidade e na mais absoluta convicção de que a humildade triunfa sempre.
ResponderExcluirComo vários colegas da turma de 1969, o Almir é um vencedor, pois lutou com muita garra para alcançar os seus objetivos. Um grande abraço a todos.
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