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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

AS UTOPIAS DESTRUIDORAS - Postagem do Wilton Bezerra, comentarista generalista.


Fotos : Wilton Bezerra e Paulo Elpídio de Menezes.

Amargas reflexões de um cidadão bem intencionado, sobrevivente de tantas e persistentes frustrações, sobre as circunstâncias de ser brasileiro:

Como chegamos, os brasileiros, à polarização política e ideológica que nos cega à luz da Razão e nos transforma em ativistas de causas improváveis?

Como a invenção retórica pôde vencer o bom senso e a lógica como instrumento e arma de contestação da realidade e de construção de metáforas fantasiosas ?

Como foi possível levar tão longe a exaltação do “eu” com a perversa desconsideração da liberdade de dissentir e discordar, base e fundamento de uma sociedade democrática?

Como foi possível criar-se uma comunidade de inconscientes ativistas e reservas de conflitos que opõem uns aos outros e levam ao confronto, favorecendo, segundo Pierre Bourdieu, “a ampliação da distância social e mental em relação ao mundo real”?

Como foi possível imaginar a tentativa de aproximar-se do “mundo real” mediante a fidelização a desvios ideológicos, dominados pelo radicalismo de utopias irresponsáveis para a negação do mundo social “real”?

Como venceremos esta longa noite de transfiguração na qual se escondem as luzes da inteligência e da liberdade?

2 comentários:

  1. Como chegamos? É fácil saber.
    Governantes corruptores, auxiliares corruptos, imprensa vendida, justiça nomeada de favor e povo ignorante, esse sim o principal responsável pelo desastre Brasil.

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  2. Povo que passa décadas acreditando no mesmo discurso chorão, piedoso e enganador. De malandros pilantras que dizem uma coisa e fazem outra, e, o povo acredita piamente no que eles dizem e não no que eles fazem..

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