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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


domingo, 7 de maio de 2017

O juiz e o réu - Por Antônio Morais.


Temos dois exemplos de comportamentos antagônicos. Francisco de Assis, que abdicou dos prazeres do mundo, trocando a fortuna pela pobreza e pela solidariedade, é bem o que se pode chamar de exemplo de humanidade. Suas palavras, cheias de puro amor, ecoam ainda hoje em todo mundo, mais de novecentos anos depois de sua morte. A oração a ele atribuída é uma das belas paginas da literatura mundial. Ele se coloca dentro da dimensão de sua pequenez humana e recorre a Deus, pedindo que haja “amor onde houver ódio; que haja paz onde houver intriga: que haja luz onde houver trevas” e caminha por aí, pedindo o que for de melhor para seu próximo.


Contrastando com a humanidade franciscana, a Historia nos mostra, de corpo inteiro, o orgulho mussoliniano. Não vamos discutir aqui os benefícios que possa ter feito para sua gente. Mas se um governante é louco, pode levar seu povo à loucura. E isso aconteceu na Itália durante a segunda guerra mundial que acabou transformando a humanidade.

O orgulho de Mussolini era tão grande que sua megalomania falou mais alto que os interesses italianos. Seu grande erro e desastre total para seu povo foi à submissão a outro louco chamado Adolfo Hitler, de cuja memória se envergonha a espécie humana. 

Mussolini mandou cunhar medalhas e imprimir folhetos com sua fotografia, no mesmo estilo de sempre, onde aparecia com ar de poderoso, sem conseguir, no entanto esconder sua empáfia, com as palavras que revelavam toda sua mania de grandeza. No verso de sua efígie ou de sua fotografia, estava escrito: "Se eu avançar, segui-me; se eu morrer, vinga-me; se eu trair, matai-me".

O juiz Sérgio Moro conclama o povo brasileiro nas redes sociais a não ir as ruas de Curitiba no dia 10 dez de Maio. Trata-se de uma  audiência comum e que a justiça fará sua parte com a civilidade legal e a sensatez humana não havendo a menor necessidade de qualquer conflito.

Já o Pajé Lula da Silva, imitando o Mussolini convocou o povo para guerra, não sabe ele que o povo italiano não seguiu Mussolini até o fim, pelo contrário o seu ocaso foi devastador : foi morto, o corpo pendurado  num  poste e adiado fogo, porque Mussolini na sua união desastrada com outro louco, o Hitler fez mais mal do que o bem ao povo de seu país. 

3 comentários:

  1. Nunca se ache demais. Tudo que é demais sobra, tudo que sobra é resto e tudo que é resto vai para o lixo.

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  2. Excelente análise Morais.
    E pertinente. É a velha história da luta entre o bem e o mal desde o inicio do mundo.
    O Bem é muito conhecido pelas suas propriedades Criadoras e Mantenedoras/Amparadoras. Tudo aquilo que Cria, que Une, que provê, que dá suporte, que gera, é visto com bons olhos, sendo geralmente classificado como “do Bem”.
    O Mal é associado a tudo aquilo ligado à destruição, mentira, hipocrisia, esperteza, ou seja, seria o exato oposto daquilo que é representado pelo Bem.
    Temos hoje no Brasil um clássico exemplo da luta do bem contra o mal.
    Como Deus existe o bem vencerá o mal. Amém!

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  3. Lula não tem limites para falar besteiras, e, quando enche o toba de pinga o que dizer.

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