Apontado como operador do caixa dois da ex-presidente e de outros petistas, ex-ministro da Fazenda procura advogado especialista em colaboração e manda recados aos procuradores
O ex-ministro da Fazenda Guido Mantega, apontado como principal operador das propinas petistas a partir do governo de Dilma Rousseff, resolveu partir para uma delação premiada. Ofereceu à Lava Jato a ex-presidente Dilma e dezenas de campanhas petistas. As delações de Antonio Palocci e da JBS precipitaram a decisão de Mantega, implicado fortemente nas duas.
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Mantega já mandou sua oferta inicial aos procuradores. Ainda está fechando com qual advogado tocará a delação. Por isso, as negociações estão no início. Os procuradores ainda não definiram se é o momento de aceitar a delação. Seja como for, esperam muito mais provas do que as já oferecidas por Mantega. Estão interessados em casos novos, especialmente envolvendo crimes no sistema financeiro – objeto da delação de Palocci – com uso de informações privilegiadas da equipe econômica petista.
A pré-delação de Mantega, no entanto, depende do andamento da delação de Palocci. Ambas se completam. Palocci pega Lula; Mantega pega Dilma. Os dois foram, em tempos diferentes, os principais operadores das grandes propinas do PT, seja no petrolão, seja no setor financeiro, seja nos bancos públicos.
A delação de Palocci está em estágio avançado; a de Mantega, em pré-negociação. Pode demorar.
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Nos últimos meses, Mantega já havia sondado procuradores com a intenção de colaborar. Mas se recusava a entregar fatos relevantes. Limita-se a confessar crimes já descobertos pela Lava Jato. Agora, segundo avaliação de procuradores, sua proposta é séria – ou parece ser, aos olhos dos negociadores.
Vergonha a maior herança que o meu pai me deixou.
ResponderExcluirLupicínio Rodrigues.
O que falta a todos esses canalhas que tomaram o Brasil de assalto dos 15 anos pra cá.