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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 31 de julho de 2017

As voltas que o mundo dá: "Imperatriz Leopoldina encarna o ideal de políticos que o Brasil precisa hoje", dizem autores da novela "Novo Mundo"


Na foto: Imperatriz Dona Leopoldina do Brasil, interpretada na novela "Novo Mundo" pela atriz Letícia Colin.

O canal televisivo Rede Globo tem transmitido, desde março deste ano, a novela "Novo Mundo", a qual gira em torno do romance entre a professora inglesa Anna (personagem de Isabelle Drummond) e o ator luso-brasileiro Joaquim (personagem de Chay Suede).

A teledramaturgia acontece no Rio de Janeiro do começo do século XIX, a partir da chegada da Arquiduquesa Leopoldina da Áustria ao Brasil e passando pelos acontecimentos que antecederam o Grito do Ipiranga. Como não poderia deixar de ser, entre suas personagens estão figuras históricas do período, como nossos primeiros Imperador e Imperatriz e José Bonifácio de Andrada e Silva.

Em recente entrevista concedida a Mauricio Stycer, do portal de notícia UOL, os autores da novela, Thereza Falcão e Alessandro Marson, disseram que "[a Imperatriz Dona] Leopoldina encarna o ideal de políticos que o país precisa: alguém realmente capaz de governar e com uma visão de interesses mais dignos do povo que lidera".

Sem dúvida, a capacidade de governar da Imperatriz Dona Leopoldina se deve à primorosa educação que Sua Majestade recebeu, desde a infância, para esse fim. A Casa de Habsburgo, a mais alta da Cristandade, Soberana da Áustria, era conhecida por produzir princesas altamente preparadas para servir com excelência aos países de seus esposos. Dizia-se que "casar-se com uma Habsburgo era ter consigo a melhor mulher que um governante poderia ter".

Aliás, o devido preparo para a Chefia de Estado não é exclusividade da Casa d'Áustria, mas sim uma característica comum das Casas reinantes e um dos principais pontos positivos da Monarquia.

Ora, se é de alguém devidamente capacitado e que visa ao bem comum que este País precisa, ninguém melhor do que o seu tetraneto, o Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, que, além de herdar o nobilíssimo sangue da Imperatriz Dona Leopoldina, recebeu também educação voltada aos interesses pátrios e compartilha dos mesmos valores monárquicos e cristãos de sua veneranda ancestral.

Por fim, é válido ressaltar que, apesar de a trama se desenvolver em um dos mais importantes momentos da História do Brasil, a novela "Novo Mundo" não tem comprometimento com a verdade histórica, tendo já, mais de um vez, transmitido cenas contrárias aos fatos que realmente aconteceram, com o intuito meramente apelativo, na busca por mais audiência. A Globo vem promovendo sistematicamente, nas últimas décadas, uma verdadeira revolução cultural, caracterizada pela desconstrução dos padrões tradicionais e a promoção da extravagância, da amoralidade e ausência de regras.
Postagem original: Facebook "Pro Monarquia"

Um comentário:

  1. Prezado Armando - Eu iniciei como fiel assistente do seriado. Mas, começaram a misturar a historia com ficção, e, uma ficção bem ao estilo brasileiro, que denigre e mistura coisas que certamente não aconteceram na Monarquia com com serias. De qualquer maneira louva-se os procedimentos de Dona Leopoldina.

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