José Batista Rolim "In memoriam".
Em meados da década de 60 do século passado, eu lá com os meus 14 anos, trabalhava nos dias de feira na Casa Santa Inês de propriedade dos ilustres e nobres amigo José Batista Rolim e dona Iaci.
Em meados da década de 60 do século passado, eu lá com os meus 14 anos, trabalhava nos dias de feira na Casa Santa Inês de propriedade dos ilustres e nobres amigo José Batista Rolim e dona Iaci.
Na parte da manhã o movimento era grande, mas à tarde folgava e os senhores Andrezinho Batista, Quinco Batista, tios dos proprietários e o primo André Costa sentavam no balcão e levavam um lero animado e prazeroso de ouvir.
Certa feita, num dia movimentado, chegou um caboclo do sitio Monte Alegre, já da parte de Farias Brito da família "Manassés" e procurou um chapéu de massa.
Tem da marca Prada? Sim. Tem Ramenzone? Sim. Tem Cury? Sim. Tem com a aba menor? Sim. Tem preto? sim. Bege? Sim. O fato é que o balcão ficou coberto de cachas e chapéus.
O caboclo botou um na cabeça e continuou com a escolha. Tem esse, tem quele? Até se despedir e sair da loja levando o que estava na cabeça. Eu não percebi, José Rolim sim.
Então, José Rolim me olhou e disse : Antônio peça a ele para voltar aqui. Segui, acompanhei o caboclo e ele voltou mais desconfiado do que esses "meninos traquinas" quando ficam frente a frente com Sérgio Moro.
Entrou na loja e José Rolim perguntou : Resolveu levar esse aí mesmo? O sujeito se desmanchou em desculpas: Seu Zé Rolim, me perdoe, é que eu me esqueci.
E, José Rolim com a calma e sabedoria do mundo todas disse : Tem problema não meu amigo, mas, quando a gente esquece faz é deixar!
A ingratidão é a pior de todas as qualidades do ser um humano. A única maldade que não passa desapercebida do olhar perscrutador de Deus. Eu sou grato ao José Rolim e a dona Iacy pela oportunidades que me deram, porque ela foi multiplicada por mim em beneficio de muitos, até de quem não merecia.
ResponderExcluirQue recordação!!! Papai tinha uma maneira especial de tratar o freguês...Chegou a armar uma rede, no final da loja, para o freguês decidir/pensar se levava ou não o tecido ou o chapéu...Muita saudade!!! Iris Glaucia
ExcluirAssim como eu sou muito grato a Raimundo Sabino por me convidar para ajudar na sua mercearia quando eu tinha 14 anos. As vezes ele viajava para o Crato e eu ficava sozinho por conta. Uma confiança muito grande para um menino na época. Eu me sentia muito orgulhoso e aprendi muito com isto. Raimundo Sabino era muito organizado para a sua época.
ExcluirParabéns pela publicao
ExcluirGrande vovô. Só tenho boas memórias dele. Saudades eternas!
ResponderExcluirSempre que volto a terrinha tenhopor costume passar em sua loja nem que seja pra da um abraço nas meninas:tudo por conta de uma valiosa amizade entre meu Pai e seu José Rolim;por quem sempre tive grande apreço e carinho, extensivo a todos da Família Batista Rolim. Saudades e gratidão.
ResponderExcluirQuê deus ponha no seu Reino lembro dele na sorveteria do meu tio Nego de aninha saudade gostavam de se reunirem prá Tomar uns drinks ele Luiz proto e vários outros que não lembro o nome Anos 60 era um sussesso àquela soveteria na época perto ficava o cine Odeon quanta saudade passa um filme na nossa mente eu tinha meus 10 Anos hoje tudo diferente figuei 48 Anos cem ir na terrinha fui em 2016 um abraço a todos dessa época
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