O custo das instituições foi estudado há mais de três décadas pelo Dr. Mário Saraiva, médico e monarquista, que apresentava algumas citações para demonstrar que a monarquia é muito mais barata do que a república, conforme abaixo:
"A insuspeita revista Time, no seu número de 9 de Dezembro de 1966, num curioso artigo intitulado A magia da Monarquia continua, dizia sem qualquer rebuço: "Uma das principais críticas à Monarquia consiste em dizer que ela é demasiado dispendiosa. Mas os Presidentes das Repúblicas também gastam e não estão aptos a governar tal como os Reis e as Rainhas, que para isso foram educados. E os mais variados tipos, desde De Gaulle a Sukarno, não são tão baratos como isso!..."
Conta-se que Briand, por largo tempo dirigente do radical-socialismo francês e Chefe do Governo quando da visita de D. Manuel II a Paris, teria dito àcerca da presumível mudança das nossas instituições: "Portugal é um país pobre demais para poder sustentar uma República...". Briand, político de vasta experiência, não falava sem conhecimento de causa. Ele, que foi sempre republicano, não deixava de confessar ser a república muito cara.
Nansen, o leader da independência norueguesa, ao chegar o momento de escolher a forma de governo para o seu país, fez escolher a Monarquia, que foi votada no Parlamento por 100 votos contra 4. A quem lhe censurou o estranho procedimento, Nansen respondeu: "Não hesitei em preferir a Monarquia por três razões: é mais barata, permite mais liberdades, tem mais autoridade para defender os interesses permanentes do país perante o estrangeiro".
Mas sem dúvida que a Monarquia é mais barata! Só quem se esquecer das despesas que acarretam as eleições presidenciais pode supor o contrário. Uma campanha eleitoral em forma, mobilizando todos os meios de propaganda, a Imprensa, a Rádio, a TV, monopolizando tipografias para cobrir o país com panfletos e cartazes, promovendo múltiplos comícios, obrigando a deslocações de massas e a comunicações sem conta, tudo isto, de parte a parte das candidaturas, custa somas de volume insuspeitado do grande público."
Recentemente, no Ceará, Armando Lopes Rafael, historiador e monarquista, deixa claro a sua opinião:
" No Brasil os golpistas que implantaram a República, em 1889, justificavam a queda da Monarquia argumentando, entre outros sofismas, que ela saía cara aos cofres públicos. Não era verdade. Desde 1841, e por 48 anos longos anos, a dotação da Família Imperial brasileira era 67 contos de réis por mês. E veja que o Orçamento Geral do Império do Brasil cresceu dez vezes, naquele período, pois o país tinha progresso. Uma das primeiras medidas do marechal Deodoro da Fonseca foi aumentar o salário do presidente da República para 120 contos de réis por mês, quase o dobro do que recebia toda a Família Imperial!
Mudou alguma coisa, nesta " ré - pública ", de lá para cá? Não. Piorou! O jornal "O Povo", de Fortaleza, edição de 25/10/2002, publicou a seguinte notícia que transcrevo, na íntegra, para o leitor: "Mais direitos para ex-presidentes. O presidente Fernando Henrique Cardoso aproveitou a Medida Provisória que define o processo de transição do governo para ampliar os direitos e mordomias dos ex-presidentes da República, incluindo ele próprio a partir de janeiro. Hoje , os ex-presidentes Itamar Franco (sem partido) e José Sarney (PMDB) já têm à sua disposição seis servidores e dois carros oficiais ( com motoristas), com salários que variam em R$ 1,2 mil e R$ 4,8 mil.
Agora, os ex-presidentes poderão nomear oito servidores para trabalhar diretamente com eles, sendo que os dois novos funcionários ocuparão cargos de DAS 5, cujo vencimento é de R$ 6,3 mil. Atualmente, tanto Itamar Franco quanto José Sarney, apesar de serem, respectivamente, governador de Minas Gerais e senador pelo Amapá, usam todos os cargos que têm direito. Quanto aos carros oficiais, Itamar mantém um em Juiz de Fora, que usa freqüentemente, e outro, em Brasília, que é solicitado apenas quando o governador vai à Capital. No caso de Sarney, um carro fica em São Luís e outro em Brasília e ambos são usados permanentemente."
(*) artigo publicado no jornal "Correio Imperial" editado em Belo Horizonte (MG)
O custo da republica é a falta de respeito as leis, a falta de caráter, dos bons costumes. O custo da republica é a sebozeira e imundice que vemos no Brasil.
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