Não tenho pressa. Estou lendo devagar. Leitura prazerosa, por essa razão repetida, por vezes.
Em "...E a vida aconteceu" do estimado amigo Nilo do Sérgio, era assim que o meu filho o chamava em meados da década de 80 do século passado quando o conheci.
Até agora dois detalhes interessantes : Na página 17 ele confessa ter sido avaliado como pessoa muito inteligente, um superdotado. Na pagina 37 o boletim do Colégio Cearense 1958, tem um 4,70 e um bocado de 6,50. Se perguntassem ao nobre camarada Chico Francisco por essa inteligência a resposta seria : "Não é esse balaio todo".
Na pagina 44, o homem encarnou José Martiniano de Alencar. Externou todo o seu romantismo escrevendo :
Não me recordo se Benilce aconteceu nas férias do meio ou do fim de ano. Era uma morena de cabelos pretos, tipo mignon, rosto perfeito na simetria e beleza, voz suave e movimentos de um corpo que parecia ter sido moldado por um escultor. Posso lhes assegurar que nunca peguei sequer na mão dela. Beijo? Impossível! Mas para mim era suficiente os longos e lânguidos olhares, e as trocas de frases desconexas em meio a comentários também sem sentido do grupo ao qual pertencíamos. E por aí vai.
Nilo Sérgio, que Deus te ilumine e te conserve assim : Bom.
Eu sou um eterno devedor de sua amizade.
Livro de leitura prazerosa.
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