Hoje, neste Brasil decadente, não passamos de uma simples republiqueta
Recentemente,
uma guerra na Rocinha, no Rio, chamou a atenção do Brasil, por envolver
traficantes que dominam parte daquela favela, mobilizando nossas Forças
Armadas. Na Rocinha, há fuzis modernos, sim. Em Brasília, os
equivalentes aos criminosos da Rocinha têm armas: o poder de governar em
benefício de grupos, de legislar em causa própria e dos subornadores,
de queimar uns poucos comparsas e preservar o grosso da bandidagem
engravatada.
Lá se travam lutas por mais domínio; o que esperar dos que têm a mesma índole sem, no entanto, receber da vida as mesmas oportunidades? Assalto por assalto, dos cofres públicos, é roubado muito mais, nem se sabe quantas centenas de milhões, do que o dinheirinho de passantes, de troco dos caixas de lojas, de celulares, relógios e carros.
Lá se travam lutas por mais domínio; o que esperar dos que têm a mesma índole sem, no entanto, receber da vida as mesmas oportunidades? Assalto por assalto, dos cofres públicos, é roubado muito mais, nem se sabe quantas centenas de milhões, do que o dinheirinho de passantes, de troco dos caixas de lojas, de celulares, relógios e carros.
Sem
se falar nas drogas, onde todas as Rocinhas são dadas como entrepostos
de entorpecentes. Hoje, neste Brasil decadente, não passamos de uma
simples republiqueta. Sem vocação para cumprir as regras do jogo, o PT
sabe que não tem cacife para disputar as eleições de 2018, como já
demonstrou nas eleições passadas para prefeito, onde perdeu em todas as
capitais, cidades importantes e no próprio ABC Paulista, seu berço
político. O chefe Lula é um homem varrido da vida pública, pelo seu
envolvimento em crimes políticos. Como ele é carta fora do baralho,
estão pregando que "eleições sem Lula é golpe".
A
sua indicação para chefe da Casa Civil da Dilma foi um atestado de
culpa no cartório, assim também como a escolha de Moreira Franco,
nomeado por Temer, para secretário-geral do seu governo, teve o mesmo
peso de acobertá-lo no manto do foro privilegiado. Por tudo isso, não se
faz uma reforma capaz de trazer de volta ao País, perspectiva de dias
melhores, através de homens e mulheres de valores que o Brasil é
possuidor, conclamando, para tanto, toda a sociedade a sair de sua
passividade, voltando às ruas para clamar por um novo País.
Com essa Reforma Política, pelo que sentimos na opinião pública, ninguém está empolgado em votar nas próximas eleições. O que é uma pena. A conjuntura não apresenta perspectivas com nomes aventados, diante do fracasso registrado com os partidos atuais. A propósito, aonde vamos chegar com essa "farra do boi", com 39 partidos e 60 em formação? A Rocinha do Rio está espalhada por todo o País.
Com essa Reforma Política, pelo que sentimos na opinião pública, ninguém está empolgado em votar nas próximas eleições. O que é uma pena. A conjuntura não apresenta perspectivas com nomes aventados, diante do fracasso registrado com os partidos atuais. A propósito, aonde vamos chegar com essa "farra do boi", com 39 partidos e 60 em formação? A Rocinha do Rio está espalhada por todo o País.
(*) HUMBERTO MENDONÇA. Empresário.
Artigo publicado na edição de 11-11-2017 do "Diário do Nordeste"
O texto do Humberto Mendonça é de uma razoalidade impar. O Brasil atual é o Brasil da mentira, da lorota e do faz pouco do povo. Ouvir o PT dizer que tirou 40 milhões da miséria é um escarnio. As Somálias em potenciais estão aí em cada favela das periferias das cidades. A grande mídia dar credito a essa bravata dos petrálias só mostra o quanto é vendida. O Brasil é hoje a republica da ladroagem e da lambança.
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