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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O quadro eleitoral, desde ontem, está mais claro - O Antagonista.


Lula será condenado pelo TRF-4. E Luciano Huck já tem um partido. Leia o comentário de Merval Pereira, em O Globo:



“Se a campanha deixar de ser polarizada com a saída de Lula da disputa, Alckmin surge como uma possibilidade conciliadora juntamente com Marina Silva da Rede, retirando da candidatura de Bolsonaro a marca de antilula com que se distingue hoje. Apesar de os partidos políticos tradicionais, como o PSDB, desmoralizados diante da opinião pública, terem pouca força eleitoral neste momento.

Por isso a confirmação, dada pelo presidente do PPS Roberto Freire, em entrevista ao blog O Antagonista, de que a candidatura de Luciano Huck pode se tornar realidade ganha ares de fato novo. O que faz de Huck um candidato alternativo está muito bem definido por Freire nessa entrevista: ‘Ele (Huck) surgiu diante do imponderável. Há uma certa perplexidade sobre como serão as eleições em 2018. Os partidos todos estão em deterioração. Está claro que os brasileiros não querem mais do mesmo.’

O presidente do PPS acrescentou: ‘Este pode ser justamente o ativo do Huck: alguém que, cercado de pessoas capacitadas e com ética, surja descolado das estruturas políticas que estão aí. Mas será que isso terá força até outubro do ano que vem? Muita gente acredita que sim, que o Huck se transformará em um fenômeno. Nós temos que esperar.’

Para se transformar em fenômeno Luciano Huck teria que usar seu grande ativo explícito, que é a popularidade que lhe dá o programa de televisão junto a um público que, teoricamente, é eleitor de Lula, principalmente no nordeste.

Os dois candidatos, Alckmin e Huck, são as alternativas à mão de uma ampla classe média que não se satisfaz com a polarização entre Lula e Bolsonaro.”

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