Ao acompanhar a procissão da vida nesse país, confesso a confusão mental produzida pelo que lemos e ouvimos.
Fica difícil desvendar o que está acontecendo.
A primeira preocupação é identificar os objetivos do narrador e a que se destina a sua opinião.
Quem sai perdendo tão logo é batido o centro é a isenção.
Todos nós temos predileções na área dos que fazem crônica, trazendo alguma luz sobre os acontecimentos.
E o mal estar não é pequeno, quando bate a decepção.
Essa semana, o depoimento de um luminar me deixou sem entender nada.
Como se admite que um politico ladrão, responsável pelas desgraças maiores sofridas pelo país, seja tratado candidamente como alguém que cometeu “bobagens”?
Bobagem é coisa miúda comparada a uma destruição.
E o mais grave: confessar que esse politico terá o seu voto por um aspecto meramente “ideológico”.
O papo surrado da escolha do menos ruim, feitas as comparações.
Ou por outra: tentar tornar invisível o que nos maltrata.
Nos acostumamos a rebaixamentos.
É isso.
Quem podia ser um farol nada mais é do que uma rídicula lanterninha.
Por essa razão, já não existe espaço debaixo dos tapetes para tanto lixo.
No começo pra cada crime cometido os devotos da alma santa encontravam outro igual para justificar. Parecia até que dois erros davam um acerto. Agora mudou a conversa : só se fala em condenação sem provas. As provas estão nos autos do processo, são muitas e robustas. O juiz não pode mostrar, e domesticados acreditam na conversa fiada do réu que só concorda com a existência quando não há como defender ou pode atribuir a finada.
ResponderExcluirBoas cabeças perdem o discernimento da coisas. Insanidade generalizada.
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