Margarida passava nos sítios com sua cestinha pedindo esmolas aqui ou ali, visto que vivia da caridade alheia.
Virava um siri na lata quando chamavam de a Margarida bate no pandeiro. E a meninada do Sanharol não perdoava. Escondidos nas moitas de mufumbo gritavam e ela ficava atordoada sem saber localizar. Muita crueldade mesmo.
Os esquecidos. Assim é que podiam ser chamadas essas personalidades.
ResponderExcluirMargarida morava em uma casa rústica ao lado da antiga estrada de V. Alegre ao Sanharol.
ResponderExcluirEra também uma resadeira de confiança, na época em que algumas doenças eram designadas pela crença comum como "espinhela caída", "quebranto" etc...