A única coisa que mudou para que os três ministros do STF votassem contrariamente ao que tinham votado meses atrás foi a disposição de controlar a operação Lava-Jato, os procuradores de Curitiba e esta nova visão do direito.
Não é uma ameaça grave, porque esta posição não tem maioria nem no STF, nem no STJ.
Os processos estão com o juiz Sergio Moro e serão retomados com mais ênfase e os procuradores devem estar com uma atuação frenética para dar uma resposta a esta decisão.
Os recursos que a defesa do Lula já apresentou são burocráticos, apesar de terem ganhado um tom mais dramático depois da decisão da Segunda Turma, que é um sinal de que estão tentando fazer de tudo para anular as decisões do juiz Moro e do TRF-4.
Há por trás a intenção de alguns de proteger Lula e de outros, de proteger a classe política em geral. Mas este comportamento se restringe a três ou quatro ministros do STF; a maioria continua achando que a Lava-Jato está no caminho certo.
Espero e confio que assim seja. Porque se assim for 4 ou 5 não vencerão num colegiado de 11.
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