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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 10 de maio de 2019

487 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.

Eufrásio Alves Bezerra, Frazo do Garrote, um solteirão de família tradicional e conhecida de Várzea-Alegre, que falava de todo mundo.

No berço de morte, recebeu a visita de uma antiga fã por quem tivera uma queda de asa na sua juventude.

Doente e abatido, de olhos fechados ouviu  a suave voz da antiga paquera das "desbulhas" de feijão falar : Frazo! um bom amigo, elegante, tão bonito quando era moço, andava sempre bem vestido e cheiroso, nunca namorou nem se casou na vida.

Frazo se estrebuchou na cama, abriu um dos olhos e com muito esforço resmungou : Mas, eu quero ver isso acontecer outra vez!

Frazo se caracterizava por gosta de contar um fuxico.  Sua maior decepção, na vida, não foi ter morrido sem se casar, foi  no dia que  se dirigiu a casa do seu primo  João do Sapo para contar um fuxico, às duas horas da madrugada ,  e,  Zé de Ana já tinha contado.



Um comentário:

  1. Eufrásio Alves Bezerra, neto de José Raimundo do Sanharol, filha de Mariana e de Rosendo Alves Bezerra. Todos tinham o sobrenome garrote, porque residiam no Sitio Garrote.

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