A Liga dos Campeões não é apenas uma fábrica de fazer dinheiro para sustentar os maiores clubes do mundo. É também, uma maneira mágica de produzir emoções.
As viradas nos jogos das semifinais da Liga foram acontecimentos surreais no futebol.
O Liverpool levou três do Barcelona e devolveu quatro, de forma épica.
O Tottenham saiu perdendo por um, no primeiro jogo, por dois no primeiro tempo do segundo e marcou três na segunda etapa contra o Ajax.
A reação do time inglês foi inacreditável, mesmo porque o adversário holandês continuou indomável,
apesar dos gols sofridos.
O que está acontecendo na Liga dos Campeões tem merecido a atenção do mundo e prova que os clubes são mais importantes do que as seleções nacionais.
No Brasil, é o contrário.
Impressionante como as equipes toleram a derrota para vencer, desfrutando do jogo.
Em nenhum momento se sentem oprimidas quando os placares não lhe contemplam.
Encontram forças nas próprias entranhas para reagir aos mais difíceis momentos dentro do jogo.
O poeta, Mário Quintana, confessou que, quando visitava o Rio de Janeiro, só descansava a vista de tanta beleza quando o táxi penetrava nos túneis.
Na Liga dos Campeões, é emoção sem parar e só se pode descansar a vista de tanta beleza do futebol desligando a televisão.
Liverpool e Tottenham decidem o título. Uma grande vitória dos inventores do futebol.
Os dirigentes brasileiros encontram no futebol não uma atividade esportiva e sim um negócio.
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