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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 4 de maio de 2018

PSDB negocia sua chapa em Minas sem Aécio - Por Josias de Souza.

Depois de alguma relutância, o senador Antonio Anastasia conformou-se com a ideia de disputar novamente o governo de Minas Gerais pelo PSDB. 

Marcou para o dia 14 de maio o ato de formalização de sua candidatura. Já dispõe até de slogan: “Reconstruir Minas.” A primeira obra da reconstrução deve ser a destruição da candidatura tóxica de Aécio Neves ao Senado.

O tucanato mineiro negocia com o PMDB a indicação dos dois candidatos a senador da coligação encabeçada por Anastasia. Se tudo correr como planejado, não haverá vestígio de Aécio na chapa majoritária. Nessa hipótese, o personagem que quase virou presidente da República em 2014 terá de se contentar em pedir votos para uma cadeira na Câmara dos Deputados. Ou nem isso.

No mês passado, quando o presidenciável Geraldo Alckmin declarou que a conversão de Aécio em réu deixara “evidente” que ele tinha dois milhões de motivos para não ser candidato em 2018, o amigo de Joesley Batista dissera que sua candidatura seria decidida em Minas. Àquela altura, Aécio já era um cadáver político mal informado. Não sabia que sua candidatura à reeleição já tomara o caminho da cova.

Suprema ironia: aliado do governador petista Fernando Pimentel, que guerreia para ser reconduzido ao cargo, o PMDB passou a flertar com o PSDB em Minas depois que o PT ameaçou lançar Dilma Rousseff como postulante ao Senado. Brotaram resistências dentro do próprio petismo. Os companheiros também gostariam que madame concorresse à Câmara.

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