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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

046 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.

Contrastava a condição social, econômica e politica da família do Coronel Antônio Correia Lima com a  pobreza material, humildade, singeleza de Josefa do Sanharol. 

Mas, havia uma grande sintonia de amizade, religiosidade e consideração entre as partes. Joaquim Correia Ferreira,  nobre jornalista da BBC de Londres, neto do Coronel Tonho, a chamava de mãe Zefa.  E, era seguidos pela primorada.

Outros descendentes da família costumavam frequentar a casa do Sanharol. 

Os entretenimentos  da época eram caçar de bodoque, armar arapuca, fazer um fojo, tomar banho no riacho e andar de jumento.

Um dia, Joaquim de Figueiredo Correia, lá com os seus 13 anos,  chegou com uma gaiola e um canário, contando vantagem e cagando goma, desafiando a todos para apostar. 

Joaquim André, o caçula da casa era meio palhaço, cheio de munganga. Entrou e saiu da despensa com uma gaiola coberta por um lençol e aceitou o desafio. Justificou a cobertura afirmando que o seu canário só brigava escondido, no escuro. 

Depois de muita luta, quando retiraram o lençol, dentro da gaiola tinha um gato lambendo os beiços. Por pouco o peneiro não subiu.


Um comentário:

  1. A religião unia Zefa do Sanharol as filhas do Coronel Tonho. Metilde, Constância, Emília e Santa Correia eram muito católicas.

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