Contrastava a condição social, econômica e politica da família do Coronel Antônio Correia Lima com a pobreza material, humildade, singeleza de Josefa do Sanharol.
Mas, havia uma grande sintonia de amizade, religiosidade e consideração entre as partes. Joaquim Correia Ferreira, nobre jornalista da BBC de Londres, neto do Coronel Tonho, a chamava de mãe Zefa. E, era seguidos pela primorada.
Outros descendentes da família costumavam frequentar a casa do Sanharol.
Os entretenimentos da época eram caçar de bodoque, armar arapuca, fazer um fojo, tomar banho no riacho e andar de jumento.
Um dia, Joaquim de Figueiredo Correia, lá com os seus 13 anos, chegou com uma gaiola e um canário, contando vantagem e cagando goma, desafiando a todos para apostar.
Joaquim André, o caçula da casa era meio palhaço, cheio de munganga. Entrou e saiu da despensa com uma gaiola coberta por um lençol e aceitou o desafio. Justificou a cobertura afirmando que o seu canário só brigava escondido, no escuro.
Depois de muita luta, quando retiraram o lençol, dentro da gaiola tinha um gato lambendo os beiços. Por pouco o peneiro não subiu.
A religião unia Zefa do Sanharol as filhas do Coronel Tonho. Metilde, Constância, Emília e Santa Correia eram muito católicas.
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