Barro 22 de agosto de 1918.
Para que você entenda a nossa postagem de hoje pesquisamos um breve relato sobre uma tradicional oração utilizada na Igreja Católica. Depois de ler essas informações, além de você ficar sabendo mais sobre esta, também entenderá a co-relação com a nossa postagem, um verdadeiro achado, um documento que hoje completa 100 anos.
Não podemos comprovar a sua veracidade, mas tudo leva a crer que de fato existiu. Buscamos através de pessoas mais idosas, pesquisadores da história da cidade de Juazeiro do Norte e principalmente da história do Padre Cicero, visto no referido documento haver uma forte critica a ele.
As informações a seguir são sobre a verdeira oração da igreja católica e em seguida, um tipo de parodiamento desta com nomes da história de Juazeiro do Norte a cerca de 100 anos atrás.
A oração do credo é um resumo dos pontos essenciais da fé cristã. Várias igrejas de diferentes denominações usam o credo para explicar aquilo em que acreditam. A oração do credo não aparece na Bíblia mas é baseada na Bíblia.
A oração do credo, também conhecida como Credo dos Apóstolos ou Credo Apostólico, é um texto muito antigo, dos primeiros séculos da igreja. Não explica todas as doutrinas da Bíblia mas resume os ensinamentos essenciais da Bíblia sobre Deus, Jesus e a salvação.
O nome “credo” vem da palavra em latim para “creio”. Desde muito cedo, o credo tem sido usado por cristãos para declarar sua fé nas verdades que a Bíblia ensina, rejeitando heresias. É conhecido como o credo apostólico porque se baseia no ensinamento dos apóstolos, que foram ensinados por Jesus.
O credo apostólico diz:
“Creio em Deus Pai, Todo-Poderoso, Criador dos céus e da terra; e em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor; que foi concebido pelo Espírito Santo, nasceu da virgem Maria; sofreu debaixo de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao mundo dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia; subiu ao Céu, está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso; de onde voltará para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na santa Igreja universal, na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; e na vida eterna. Amém.”.
O nosso achado, encontrado em arquivos particulares, preservando a fonte, faz uma paródia nesta oração, e segundo o que consta no referido documento, que hoje completa 100 anos que foi composta.
Lembramos que como falamos no incio desse post, buscamos pessoas para tentar atestar a veracidade das informações sendo que as que foram procuradas nem uma sabia se quer da existência desta.
Creio no Floro,
Todo poderoso,
deus do Cangaço,
E em José Ignácio
Seu primogênito filho
O qual foi feito chefe político,
Por obra e graça da falta de vergonha
Dos governadores do Ceará.
Nasceu da perversidade,
Padeceu sobre o poder de Justiniano de Serpa,
Foi perseguido preso interrogado,
Desceu do Barro
Onde na primeira noite
Ressurgiu do Medo,
Fugindo para Juazeiro,
Onde está assentado,
A mão direita do Padre Cícero,
De onde há de sair,
Roubar os vivos e os mortos,
Creio no rifle 44,
Na proteção dos criminosos,
Na comunicação dos bandidos,
Na ressurreição dos barulhos
E na vida aperreada do sertanejo
Amém.
Nesse credo muita gente era obrigada a crê. E tem um pouco de verdade no texto elaborado por Rodolfo Teófilo.
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