Para começo de assunto, vamos explicar o seguinte: o termo frescuragem não tem nada a ver com homossexualismo.
Quer dizer o quê? Preocupação fútil, sofisticação dispensável, adorno supérfluo e outros tipos de faniquitos.
E o futebol, como tudo na vida, está sujeito a frescuragens.
Para bater o centro, inventaram esse tal de “circo das celebridades”. Nele, estão as celebridades e, por imitação, as sub-celebridades.
É uma espécie de junção de jacaré com cobra d’água.
A primeira medida do “cobra” é se tornar inacessível, colocar fones nos ouvidos para não atender ninguém e adotar o “não me toques”.
Indispensável a proteção de seguranças marrentos, dispostos a chupar o sangue pela carótida de quem ousar se aproximar.
Ah! Tem, ainda, as tatuagens que não querem dizer absolutamente nada.Ou podem significar para o boleiro uma marca de rico e famoso.
Só que os pernas de pau usam e abusam das tatuagens.
Pintar o corpo é uma velha mania do ser humano. É sempre bom lembrar que nascemos bichos.
Já os treinadores fazem uso constantes de treinos secretos, que acabam não trazendo nada de surpreendente.
Recentemente criaram o “treinador de raiz”.
Já expliquei o que vem a ser isso em crônica passada.
Os dirigentes, afora as conhecidas “atrocidades”, criaram as assessorias de imprensa para dificultar o trabalho da crônica esportiva.
As “coletivas” soam muitas vezes ridículas pelas escolhas de quem deve ser entrevistado.
Para finalizar, os estádios agora têm DJs a comandar um barulho infernal, como se futebol fosse festa de peão boiadeiro.
Tem muitas, mas muitas coisas mais que no espaço não cabe.
E tome pasteurização. E muita frescuragem.
Eu comecei a torcer pelo Santos do Gilmar, Mauro e do Zito. E, pelo Botafogo do Nilton Santos, do Didi e do Zagalo. Ali não se via frescuragens. Homens de muito caráter e vergonha na cara.
ResponderExcluirQuando comecei a gostar de futebol os jogadores eram desse naipe que você citou.
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