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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Mudaram os tempos? Por Armando Lopes Rafael



  Vale a pena compartilhar as palavras proferidas pelo Prof. Sidney Silveira, num desses muitos “encontros monárquicos” que vêm sendo realizados, ultimamente,  neste nosso Brasil continental.     Afirmou ele:

“A vanguarda, hoje, é ser ‘reacionário’; é olhar para o passado, com a coragem de afirmar valores que não são os que, hoje, contemporaneamente, predominam ”.

   Observa-se, e isso está nas mídias e redes sociais, que, no Brasil, voltou-se a reviver, e agora com maior intensidade – principalmente entre os jovens – um anseio, melhor dizendo, uma difusão de um ideal, buscando o retorno à forma de governo, inopinadamente interrompida há 128 anos, quando a nossa Pátria – que era uma grande família com um destino comum e bem definido a cumprir – respirava o ar de uma honrada e respeitada monarquia.

   Em plena segunda década do século XXI, em meio à saudade de quando, no nosso país, as coisas davam certo, paira no ar uma pergunta que não quer calar: Valeu a pena o Brasil ter sido transformado numa República?

   A verdade é que o brasileiro comum está cansado dessa instabilidade política que tomou conta do nosso país; está saturado com os sucessivos escândalos e decepções vindas das atuais lideranças políticas e administrativas; está perplexo (para usar um termo suave) com essa crise permanente causada pelos partidos políticos e por parte dos nossos homens públicos; pessoas sem credibilidade e que não representam a maioria da população brasileira. O brasileiro cansou da violência que tomou conta da nossa nação. Exauriu a paciência com a péssima saúde pública, com a deficiente educação pública, com o caos da segurança pública que nos são ofertadas pelos governos.
     Ou como se diz comumente: nossas crises chegaram ao fundo do poço...

Um comentário:

  1. O principal bem de um povo é " a segurança sua e de sua família". Vivemos a iniquidade na segurança e o povo carregando o governante nos braços.

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