Páginas


"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sábado, 1 de setembro de 2018

PACIÊNCIA COM FUTEBOL RUIM - Por Wilton Bezerra. Comentarista esportivo da TV Diário e Radio Verdes Mares



São toscas as comparações feitas com o futebol que se joga atualmente no Brasil, em relação ao praticado num passado recente.
Esse papo de que, anos atrás, o futebol era mais lento, não cola mais.
É até paradoxal que, com toda a evolução tática e física, os jogos que assistimos cheguem a ser tão monótonos.
As diferenças são tão brutais que soa estúpido fazer comparações.
O drible, que ilumina o caráter artístico do futebol, é substituído pelo vigor físico na visão dos analistas de desempenho que viraram treinadores.
O resto é a exibição das insuportáveis estatísticas e linguagem empolada desses profissionais.
As novas gerações de torcedores não têm idéia do que eram times recheados de craques.
Por isso, toleram com prazer isto que aí está.
Vejam o time do São Paulo que venceu de maneira agoniada o Ceará.
Nenê encabeça a lista de dois ou três bons jogadores e o resto ganha mais do que joga. 
Mesmo assim é líder do Brasileirão, exibindo toda a pompa.
Nos outros grandes, com reduzidas exceções, acontece a mesma coisa. “O importante é ganhar o jogo mesmo jogando mal”.
Ninguém agüenta mais essa recorrência imbecil.
Futebol é bom como entretenimento. Como suplicio, é um purgante.

Um comentário:

  1. É muito difícil saber o que se deteriorou mais : O jogador, o dirigente ou o próprio torcedor. Hoje um grupo de desordeiros, as vezes, apoiado por dirigentes fazem do campo da bola um campo de guerra.

    ResponderExcluir