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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 25 de outubro de 2018

COISAS NOSSAS - Por Wilton Bezerra.

Eu gostaria que alguém me explicasse o que vem a ser, mesmo, esse tal de apoio critico a um candidato.

Seria um bate e assopra ou, como disse um articulista, fumar sem tragar?

Jaboticaba só existe no Brasil. Por não aceitar entrar num corredor polonês, disse, em crônica passada, da minha decisão de não votar.

Se a maioria entendeu, uma minoria teve reação bovina. E falam em democracia.

Resolvendo comparecer à cabine de votação, a minha decisão seria reconhecida como voto crítico?

Coisas nossas.
Outra coisa muito nossa: o eleitor brasileiro pode não saber escolher bem o seu candidato a qualquer cargo político, por desinteresse ou desinformação, mas tem discernimento para decidir sobre o que ele não quer.

Interessante.
Por que os nosso magistrados, diante da compulsão de soltar presos de Gilmar Mendes et Caterva, não reagem às criticas, até entre eles, como no caso do filho de Bolsonaro?

Ah! No caso do deputado por São Paulo, a fala foi mais grave.

Entendo.
Getúlio Vargas, depois de ter sido por oito anos um ditador odiado, que censurou e prendeu, cinco anos depois voltou nos braços do povo, em eleições democráticas.

E as manifestações que pedem a volta da ditadura que escureceu o Brasil por 21 anos?
Coisas feias e nossas.

O árbitro de vídeo, apoio eletrônico aos juízes do futebol, não está dando muito certo por aqui.
Será que é porque estão deixando que a máquina interprete no lugar do apitador?
Em uma canção de muito sucesso, o maranhense Zeca Baleiro, dizia: “Eu não sei dizer, o que quer dizer e o que vou dizer”.

Diante dessas coisas nossas, se ele não sabe, eu sei muito menos.

E como disse numa crônica Antônio Maria, os sábios e médicos deveriam aconselhar para que a humanidade bebesse o mais possível.
Somente assim, poderíamos achar a vida mais divertida.

No Brasil, está muito chata.

Um comentário:

  1. O apoio critico da Marina Silva ao Hadade eu não sei se vale alguma coisa. Agora a resposta que o povo está dando a Marina só ela não sabe nem vê.

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