O poeta necessita de ilusões que fascinem a sua emoção pra fazer poesia, similar à frequência, do próprio coração. O inconsciente não distingue o real do irreal, é quando o poeta se apaixona de verdade pelas suas ficções.
O poeta apaixonado só enxerga virtudes, só tem olhos pra ver o brilho que as estrelas ocultam durante o dia, escondendo o rosto da amada ilusão.
Mas, a inspiração de poeta necessita de motivos reais ou irreais, pouco importa, o importante é fazer poesia pra sua ficção.
Pra compor com a frequência do próprio coração, o poeta faz de seus versos, um recado, uma comunicação pra dizer que está apaixonado pela ilusão que acalenta em sua mente. .
No coração do poeta há frequência, há semântica nos versos que ele compõe, apelando para o mundo que o amor é solução pra lidar das divergências de pessoas diferentes, nas diferenças do mundo.
Poeta barbalhense Enéas Duarte.
Permita-me somar a sua homenagem aos poetas com minha saudação ao poeta de Barbalha Enéas Duarte, foto.
Certa feita, encontrou o poeta Dedé França e este decepcionado com a indumentaria do poeta metrificou:
Responde-me,
Oh! Pobre vate.
Qual foi o mal alfaiate,
Que te aleijou de uma vez?
Não tardou a resposta:
Foi o alfaiate da miséria
Que pobreza
É coisa séria,
Foi a miséria quem fez.
Conduzir tanto amor, tanta amizade
ResponderExcluirNa pequenez sutil do coração
Desprezar o clarim da realidade
Pela sonora flauta da ilusão.
Enéas Duarte.