Fonte: “Diário do Nordeste”, 09/04/2019.
O Governo
Bolsonaro deu carta branca para o novo ministro da Educação e espera
que a troca de comando retire o MEC da berlinda. Como sinalizado desde o
fim de março, o filósofo colombiano naturalizado brasileiro Ricardo
Vélez Rodríguez foi demitido, nesta segunda-feira (8), e Abraham
Weintraub, economista e professor da Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp), assumirá o cargo.
Em seu currículo Lattes, na plataforma CNPq, o novo ministro informa
que já atuou como CEO da Votorantim Corretora no Brasil e que atua há 20
anos no mercado financeiro. Abraham é especialista em Previdência e tem
15 livros publicados. Ele se define como liberal, seguidor da Bíblia.
Quando indagado sobre o fato de ser nome desconhecido, responde que ele e
o irmão são conhecidos no exterior. O irmão já foi pesquisador em
Harvard, nos EUA. O novo ministro da Educação contou por diversas vezes
que começaram a ser perseguidos dentro da universidade depois que o
vínculo com Bolsonaro se tornou público.
Perfil
Abraham já defendeu combater o "marxismo cultural nas universidades".
Foi justamente esse perfil ideológico do ex-secretário-executivo da Casa
Civil que fez com que o presidente Jair Bolsonaro o confirmasse para o
cargo, apurou a reportagem com uma fonte do Palácio do Planalto. "Foi
uma das pessoas que muito cedo acreditou na candidatura de Jair
Bolsonaro.
Foi, junto com muitas outras pessoas, um dos formuladores do plano de
governo de Bolsonaro e é uma pessoa muito importante nas tomadas de
decisões de rumo do nosso Governo", disse o ministro Onyx Lorenzoni
(Casa Civil).
Para o ministro, o
presidente ganha com um "aliado leal" e capaz no MEC, "um administrador
competente e honesto que sabe que a educação brasileira precisa ser
transformada para verdadeiramente ser o caminho para que crianças e
adolescentes possam construir uma vida melhor para si e para suas
famílias".
O novo ministro tem o perfil que o Brasil precisa. Carece apenas que o presidente dê a devida cobertura. O que se tem visto é um servidor do governo ser nomeado e um jornalista de meia pataca qualquer não gostar e o presidente afastar. O presidente precisa mandar muita gente da mídia ir catar favas.
ResponderExcluirNo caso Zeca Dirceu, sinceramente eu não sei o que mais degrada se é ser filho do Dirceu ou ser elogiado por Lula.