Quem aprecia futebol, dispensa uma atenção maior para a parte estética do jogo, sem desprezar a organização tática dos times.
Quem torce, distorce e só quer saber do resultado do jogo.
Me ponho na linha de frente dos apreciadores e vejo beleza, também, no futebol coletivo.
Na área dos cronistas-comentaristas, a situação é claramente dividida entre os estatísticos e os esteticistas.
Os primeiros são metidos a profetas e acreditam piamente nos números para explicar derrotas e vitórias.
Tudo é dissecado por planejamentos, erros e acertos de escalação, esquemas de jogo, blá, blá blá...
Devo confessar que não vejo futebol dessa maneira.
Os esteticistas tem uma posição claramente defensora do futebol como expressão de arte e, porque não dizer, eficiência.
Exaltam os passes de efeito, a finta e o drible.
Acham até que o genial jogador não precisa nem transpirar.
Estou ao lado dessa visão “romântica”, sem ignorar as mudanças que vieram para tornar a disputa mais emocionante.
Presado Wilton Bezerra - Como desportista eu não sei onde me enquadro. Sei que sou saudosista. O que me empolga mesmo é o futebol bem jogado, com elegância, lealdade, educação transformado em arte.
ResponderExcluirAqueles jogadores que jogam diferente de todos os outros. E dentre esses craques de extraordinária capacidade eu lembro o Natal, ponta direita do Cruzeiros, na foto que ilustrei a sua bela crônica com Tostão e Dirceu Lopes.
Dava gosto ver em campo.
Está correta a sua observação. Antonio
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