Em 1º de julho de 1975, o Poder Executivo cassou o mandato e suspendeu os direitos políticos por dez anos do senador da Arena por Pernambuco Wilson de Queiroz Campos.
A cassação foi motivada por denúncia contra Wilson Campos feita pelo industrial pernambucano Carlos Alberto Menezes de Sá, dono do Cotonifício Moreno, que acabou falindo.
O empresário enviou ao Senado a gravação de uma suposta conversa entre ele e o senador, na qual o parlamentar negociaria a liberação de crédito pelo Banco do Estado de Pernambuco em troca de pagamento irregular.
O Senado não viu provas suficientes para encerra o mandato de Wilson Campos. Mesmo assim, ele, o industrial Carlos Alberto Menezes e o então diretor do Bandepe Romero do Rego Barros tiveram seus direitos políticos suspensos por dez anos por ato baixado pelo presidente Ernesto Geisel.
O corporativismo sempre imperou no congresso. Mas, Um presidente independente o justo fez a justeza da lei.
Essa historinha serve para duas coisas. Primeiro lembrar a coragem e seriedade do presidente Ernesto Geisel cassando o mandato de um senador da ARENA o seu partido, segundo para mostrar que o povo é massa falida. Depois de tamanho escândalo o povo de Pernambuco continuou votando no filho do senador Carlos Wilson Campos elegendo Senador e Governador pelo Estado. E, assim vieram outros membros da familia Campos.
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