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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quarta-feira, 8 de maio de 2019

FUTEBOL, UMA IDÉIA EM MOVIMENTO - Wilton Bezerra, Comentarista esportivo


Quando as más idéias proliferam, o mais popular esporte do mundo se torna feio e desinteressante.
Ainda mais num país como o Brasil, de enorme contribuição para a beleza do jogo.
O encantamento que propiciamos ao ludopédio é destaque primordial em qualquer mapeamento que se faça dessa prática.
Encantamento, substantivo mágico que define coisas e pessoas especiais.
Tem sido preocupação justa dos que apreciam o nosso futebol, em sua essência, a má qualidade dos nossos times.
Como admitir que o nosso estilo dançarino seja substituído por formas de jogar que recusam até a posse da bola?
Quem admite se abrir mão do protagonismo pela predominância do defensivismo?
Eu sei, vão dizer que o futebol mudou. Sim, mas não se pode abdicar de um modelo que está na gênese da nossa maneira de praticar esse esporte.
Copiar as evoluções do jogo, tudo bem, mas sem abrir mão da nossa matriz. Ponto.
Voltamos a batucar sobre esse assunto, inspirados em dois grandes jogos que acompanhamos neste campeonato brasileiro: Flamengo 3 x 1 Cruzeiro e Fluminense 5 x 4 Grêmio.
Encontros que foram enormes tributos ao futebol jogado com talento e alegria, dentro da nossa maneira bonita de realizar.
Voltaremos ao assunto, com a sensação de que o futebol brasileiro tem salvação.

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