O futebol é um imenso desafio à compreensão. Quem acha um gol tomado nos descontos uma tragédia, é um inocente.
A virada do século no jogo Liverpool 4 x 0 Barcelona, pela Liga dos Campeões, foi uma dessas coisas difíceis de explicar.
Descubro com o tempo que o jogo ofensivo não precisa de ordem. Digo, dentro do caráter entrópico do futebol. Precisa, sim, de uma boa dose de desordem. Em alguns casos, de mera intuição.
Vejam o que fez Alexander-Arnold, do Liverpool, na cobrança do escanteio para o gol de Origi.
O futebol, na sua essência, é indomável. Tentar racionaliza-lo sempre, não é uma boa idéia.
Flertar com o improvável e rebelar-se contra o impossível são milagrosas receitas.
Erros à parte, o que assistimos no jogaço pela Liga dos Campeões foi uma celebração dos artistas da bola com o seu oficio, em mais uma demonstração de hegemonia do futebol europeu.
Já no Brasil, país do futebol, descoberto por engano, perdemos jovens valores para os árabes e os mais amadurecidos para o velho continente.
Prezado Wilton - Eu entendo que tanto o primeiro minuto como o ultimo fazem parte do tempo do jogo. Existem times que se entregam ao resultado do jogo anterior e se dão mal.
ResponderExcluirÉ verdade. Existem resultados que produzem dois resultados.
ResponderExcluircorrigindo: dois derrotados.
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