"Dadama" a babá de Dom Pedro II.
Em poucos anos, seu pai Pedro I, morrera em Portugal. E sua família se restringiu a suas jovens irmãs e D. Amélia que mantinha uma frequente correspondência com o enteado.
Pedro, morava no palácio de são Cristovão, na quinta da Boa Vista, um lugar distante do centro da corte, em meio a uma paisagem quase selvagem. Um palácio mal cuidado, escuro, sem enfeites e sem cores. Um lugar sombrio para uma criança, convivendo apenas com suas jovens irmãs, Januária, Paula Mariana e Francisca, um tutor frio e distante; e uma governanta muito afetuosa.
Esta governanta D. Mariana ou chamada carinhosamente pelo infante de “Dadama”, foi a maior fonte de carinho maternal que Pedro teve até sua maioridade.
As aulas de diversas matérias e assuntos, eram obrigatórias. Eram muitas horas diárias de estudos de assuntos complexos e de difícil compreensão, ainda mais para uma criança.
Continua na próxima postagem.
Em correspondência quase diária com sua filha a Princesa Imperial Dona Isabel, que assumia a regência quando seu pai andava mundo afora, Pedro orgulhou-se de comprar duas vestimentas nos EUA que ficavam prontas no mesmo dia, ressaltando o baixo preço e ignorando o acabamento pouco caprichado.
ResponderExcluirPedro queria camuflar-se como um burguês qualquer, escondendo-se das obrigações da nobreza, Pedro não abria mão da vaidade intelectual. Do outro lado do atlântico, praticou 23 idiomas, sendo que 17 dominava totalmente, incluindo o grego, o hebraico, o sânscrito e o tupi-guarani.
Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho (depois Condessa de Belmonte),era da aristocracia nos tempos do Império. Ela detinha o cargo de aia de Dom Pedro II desde o nascimento deste. Quando bebê, Pedro II a chamava de "dadama", pois não pronunciava corretamente a palavra "dama". Foi orientadora e grande confidente do nosso magnânimo Imperador.
ResponderExcluirDadama - Nos olhos um olhar de mãe. No riso um carinho nascido do coração.
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