Nem os golpistas republicanos conseguiram mudar o Hino Nacional Brasileiro
No
artigo anterior vimos a "balela" que nos é ensinada na escola. Dizem
hoje sobre as cores da nossa bandeira que o verde simboliza "nossas
matas" e o amarelo "nosso ouro". Mentira! Vamos saber agora a
história do outro Símbolo da Patria: o Hino Nacional Brasileiro
Nos
seus primórdios, que remonta ao Primeiro Reinado de Dom Pedro I, o Hino
Nacional Brasileiro era executado sem ter ainda uma letra. Em 1822, ele
foi composto, por Manuel Francisco da Silva, sendo conhecido com o
título de “Marcha Triunfal”. Caiu no gosto do povo e depois teve o nome
mudado para “Marcha Imperial”. Esta, foi muito tocada nos campos de
batalhas da Guerra do Paraguai. Depois desse conflito foi popularizada na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Brasil, já como nosso Hino Nacional.
Com o advento do golpe militar que implantou a "República dos Estados Unidos do Brasil", (este foi o nome "oficial" do Brasil até 1967), no chamado “Governo Provisório”
– dirigido pelo Marechal Deodoro da Fonseca – as novas autoridades
republicanas queriam mudar tudo que lembrasse o glorioso Império do
Brasil. Por isso instituíram um concurso para a adoção de um novo hino
nacional.
Pois bem, na noite de 20 de janeiro de 1890, o Teatro Lírico do Rio de
Janeiro estava superlotado, reunindo as mais destacadas personalidades
da então capital brasileira, para conhecer o novo Hino Nacional. No
camarote de honra, o velho Marechal Deodoro, àquela época já bastante
decepcionado com alguns companheiros do golpe militar de 15 de novembro
de 1889.
O hino que obteve o primeiro lugar no concurso foi composto pelo
maestro Leopoldo Miguez, com letra de Medeiros e Albuquerque. Na
verdade, uma bonita peça (hoje chamada de “Hino da República”, que
começa com o refrão: “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”.
Ao final da execução do "Novo Hino Brasileiro", o Marechal Deodoro bateu, com força, no braço da cadeira impôs:
– Prefiro o velho!
Foi quando ficou preservada para as gerações vindouras, a bela “Marcha Imperial”, o mesmo Hino Nacional Brasileiro
de hoje, cujos primeiros acordes (“Ouviram do Ipiranga às margens
plácidas/ De um povo heroico o brado retumbante”) nos enche de orgulho e
nos faz reviver o pouco de patriotismo que ainda resta à “brava gente
brasileira”...
Mas, o José Alencar, empresário mineiro que se aliou ao Lula para ser vice presidente tinha uma proposta para mudar a frase : "Deitado eternamente em berço esplêndido". Ainda bem que não deu tempo.
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