O que há de comum entre Lula, Toffoli e Bolsonaro.
O advogado-geral da União, André Mendonça, saudou Lula, vitorioso em em 2002, como “único presidente eleito pelo povo que veio do povo”. E fez carreira sob os auspícios do petista Toffoli, que o indicou para Temer, que o nomeou chefe da instituição em 2018.
Sem estardalhaço, Bolsonaro o manteve. E agora admite que o chefe da AGU poderá vir a ser indicado por ele para o STF, tendo o presidente da Corte confidenciado a amigos que tudo fará que ele seja aprovado na sabatina do Senado.
Isso se o for, é claro. E por essas coincidências desagradáveis da vida, Toffoli atendeu pedido da defesa de Flávio Bolsonaro. Quem diria, não é?
A reportagem da Crusoé é lógica e verossímil. Não dá para duvidar que Toffoli atropelou seus pares do STF tomando a decisão maluca de destroçar o combate ao crime organizado e a corrupção no Brasil para blindar sua mulher e a de Gilmar Mendes.
Mas quem lhe deu pretexto foi defesa de Flávio Bolsonaro ao pedir a providência para seu cliente. As reações completamente fora do esquadro do presidente Jair Bolsonaro em relação ao advogado-geral da União, André Mendonça, indicado por Toffoli, nomeado por Temer e mantido por ele, agora elogiado como “ministro terrivelmente evangélico”, provoca uma pulga atrás da orelha sobre alguma eventual recompensa no futuro para premiar a “boa vontade” do presidente do STF agora.
Grave, gravíssimo. Vindo de José Newmanne Pinto que é jornalista sério e desassombrado.
ResponderExcluir