Está na cara que a gestão do futebol brasileiro, do jeito que está, só interessa aos que se beneficiam dela: o seleto bloco dos contentes.
Não é possível que o modelo “fogão à lenha”, que persiste, continue a produzir um cenário inteiramente incompatível com o que se faz no resto do mundo.
O comando exercido pela CBF é devoto apenas dos cifrões e não aponta para reformas que já estão passando do tempo.
Impressionante o pouco caso dos clubes que deveriam ser os mais interessados em profundas mudanças, no sentido de tirar o futebol brasileiro da era analógica, transferindo-o para a era digital.
Os nossos jogadores, em sua maioria bóias frias, continuam sendo negociados como se fossem meras mercadorias nos entrepostos.
O nosso principal e legitimo certame, o brasileiro da série A, é atacado pela febre dos times reservas, postos em campo em nome até de uma competição desconhecida e desdenhada – a tal da Sulamericana – e, quando não, por uma Copa do Brasil, espécie de “vale-tudo” por dinheiro.
Ao invés de se buscar uma saída jurídico-empresarial sustentável e transparente, os pseudos gestores abraçam o artificialismo fácil.
Gota serena!
Exatamente assim Wilton. Corrupção e ladroagem andam de mãos dadas na casa do futebol.
ResponderExcluirCom a anuência dos cartolas dos clubes.
ResponderExcluir