O desfile patético dos assustados, acusados, denunciados, processados e apenados da Operação Lava Jato indo a pé da Câmara dos Deputados para o TSE na mesma Praça dos Três Poderes, foi a mais óbvia demonstração da conspiração para desmantelar o combate à corrupção que pode atingi-los.
Como resultado, os 11 ministros do STF se reuniram no plenário para em prazo relâmpago de nove horas impedirem a transferência do corrupto e lavador de dinheiro Lula da Silva do apartamento que ocupa na sede da Polícia Federal em Curitiba para uma prisão de verdade, o Presídio II de Tremembé, em São Paulo.
Com isso ficou evidente que alguns dos sete ministros indicados por Lula e Dilma, do PT, podem evitar que o ex-presidente seja liberado do cumprimento da pena, como exige a esquerda, mas tem apoio unânime deles para não ter de viver no inferno prisional.
O voto solitário de Marco Aurélio Mello, primo e indicado de Collor, tirou o zero, mas não evitou o preito de gratidão e desfaçatez dos votos deles mais os de Gilmar Mndes, Celso de Mello e Alexandre de Moraes.
STF acode godfather Lula.
Rodrigo Maia, o Botafogo do propinoduto da Odebrecht, suspendeu sessão de votação histórica do segundo turno da reforma da Previdência para atender a pedido dos colegas do Centrão, que o elegeram presidente da Câmara, e do PT, que apoiou seu pleito à época, para que eles fossem a pé até o STF apelar pelo chefão de todos, Lula.
Recebidos no outro lado da praça pelo presidente da Corte Suprema, Dias Toffoli, que, desde estudante, é empregado do PT, viram seu pleito de manter o godfather (padrinho) Lula na “sala de Estado Maior”, proibindo sua transferência autorizada pela Justiça para a penitenciária de Taubaté.
Os inimigos da Lava Jato ainda não conseguiram soltar o chefão, mas pelo menos evitaram que ele passasse a cumprir pena pra valer no inferno presidiário
Merval Pereira analisa a decisão do STF de manter o ex-presidente Lula preso na sede da PF em Curitiba como correta. O comentarista afirma que situação revela um sistema prisional deficiente, com prisões que não são razoáveis para nenhum detento.
ResponderExcluir