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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


sexta-feira, 30 de agosto de 2019

O voto podre de Gilmar - Por José Newmanne Pinto.


Gilmar Mendes tem participado, se não como protagonista no mínimo como cúmplice, de todos os momentos do STF pelos quais a Nação sente nojo e susto. 

Na terça-feira 27, na companhia de Cármen Lúcia e Lewandowski, derrotou o relator Fachin e passou por cima de qualquer previsão legal para cancelar a condenação do corrupto Bendine para atender à chicana de seus advogados exigindo que o réu seja o último a se defender quando há delatores entre os outros condenados. 

No voto aproveitou para proclamar sua aversão por Moro, Dallagnol e à Lava Jato (só depois de flagrarem algum tucano com a boca na botija), o que, numa Justiça decente, dele exigiria afastamento do julgamento por suspeição.

Quando não está na lei STF a inventa.

 A reação a delação do Palocci, que venho comentando, já começou. A “Força” contra ataca. O  contra ataque da “Força” veio rapidamente com a anulação da condenação do ex-presidente do BB e da Petrobrás Aldemir Bendine pela Segunda Turma do STF com votos vencedores de Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes e vencido do relator Edson Fachin. 

É a velha política tomando o seu espaço de volta. Esse movimento está em marcha e tem uma organização  subterrânea: Maia, Gilmar, Lula e Bolsonaro. Para sair desta lista, o presidente precisa vetar na íntegra a lei contra abuso de autoridade.

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