Em todos os setores da vida nacional, prepondera uma mania insaciável de rotular a tudo e a todos.
Na música, por exemplo, tem uma história de “regional”, que peca pela imprecisão, reducionismo, discriminação,etc. Afinal, teríamos uma ‘música da Aldeota” versus “música do Montese”?
Reconheço dois tipos de música: a boa e a ruim. No futebol, é a mesma coisa. E se o rótulo tem um verniz estrangeiro, o “status” melhora ainda mais.
O Flamengo e mais uns três times sulamericanos têm se organizado melhor e investido em bons jogadores.
O rubro-negro trouxe um Jesus, de Portugal, para treiná-lo. Os últimos resultados mostram que o time evoluiu. E pensar que um dia desses o Emelec, do Equador quase mela tudo...
Agora, pronto: já arranjaram um rótulo para o time da Gávea: “Flamengo europeu”.
A moçada não perde a oportunidade e já carimba a “mercadoria”, sugerindo uma marca internacionalizada.
Ora, não se sai da condição de um futebol fornecedor de pé de obra para uma estrutura real de organização, com um rótulo apenas.
Esperemos, um pouco mais, por um Flamengo com o nosso jeito, e com a cara bem brasileira. Já será de bom tamanho.
Os exageros sempre precisam ser controlados.
Basta dois tropeços como o Palmeiras que Jesus vira Genésio. Felipão que o diga.
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