Nansen, o Presidente do Parlamento, justificou o resultado dizendo:
– “Optamos
pela Monarquia por 3 razões básicas: é muito mais barata, concede mais
liberdade, além de ter mais autoridade para defender os interesses
nacionais”.
O Parlamento Norueguês convidou o Príncipe Carl, segundo filho do Rei
Frederik VIII da Dinamarca, a subir ao Trono. A escolha do novo
Soberano, que se tornou Rei da Noruega com o nome de Haakon VII, foi
logo aprovada em referendo popular, no qual 79% dos noruegueses votaram
pela Monarquia.
Popularíssimo, o Rei Haakon VII reinou até sua morte, em 1957,
liderando a Noruega nas duas Guerras Mundiais. Sucedeu-o seu filho
(nascido, ainda antes da ascensão do pai, quando ainda era o Príncipe
Alexander da Dinamarca), adotando o nome de Rei Olav V, que, também
muito popular, veio a falecer em 1991, sendo sucedido por seu único
filho varão, o atual Soberano, o Rei Harald V, atualmente considerado o
Monarca mais popular da Europa. Segundo uma pesquisa de 2012, 93% dos
noruegueses aprovavam o desempenho de Sua Majestade enquanto Chefe de
Estado. Contando agora com 82 anos de idade, o Rei Harald V tem como
imediato herdeiro dinástico seu filho, o Príncipe Herdeiro Haakon, de 46
anos. Este, como todo herdeiro, passou por longos anos de estudos – não
só no ensino regular, mas também tendo lições de História, Direito e
Relações Internacionais, idiomas e recebendo extenso treinamento nas
três Armas – e, de forma mais prática, já exerceu algumas a regência em
algumas ocasiões, participa do Conselho de Estado e representa o País em
importantes missões diplomáticas e econômicas no exterior.
Com
um Soberano longevo e um herdeiro bem preparado, a Casa Real Norueguesa
agora vem deitando especial cuidado sobre a educação da próxima
geração, vez que, devido a uma mudança nas regras de sucessão na década
de 1990, a filha mais velha do Príncipe Herdeiro, a Princesa Ingrid
Alexandra, de 15 anos, será a primeira mulher a ascender ao Trono da
Noruega desde sua remota “tia-avó”, a Rainha Margaret I, que reinou
sobre a Dinamarca, a Noruega e a Suécia entre 1387 e 1412, no período em
que a Escandinávia esteve sob a chamada União de Kalmar.
Se
enquanto nas Repúblicas os políticos vêm e vão ao sabor da opinião
pública, pensando sempre em um projeto de poder, e não de nação, nas
Monarquias, os Príncipes e Princesas, que já nascem, a bem dizer, nos
degraus do Trono, são preparados desde a mais tenra infância para
exercerem a mais alta das funções humanas, o governo, pois a Coroa, tal
como a nação, é perene, e aqueles que a Divina Providência chama a
cingi-la devem sempre servir como exemplo e espelho das melhores
virtudes de seu povo, velando sobre o bom funcionamento das instituições
e inibindo as más-tendências dos homens e mulheres públicos.
Texto baseado numa postagem do Facebook da Pró Monarquia.
Foto: Sua
Majestade o Rei Harald V da Noruega, acompanhado de seu filho, Sua
Alteza Real o Príncipe Herdeiro da Noruega, e de sua neta, Sua Alteza
Real a Princesa Ingrid Alexandra da Noruega.
Postado por Armando Lopes Rafael
Na Monarquia o cidadão personifica o caráter e a decência dos costumes nobres dos monarcas. Na republica, em especial a do Brasil o povo assemelha a imoralidade, a esperteza e ladroagem dos governantes.
ResponderExcluirVerdade! Excelente conclusão!
ExcluirJulgo que, em parte, o filho do Bolsonaro tinha razão quando disse que na democracia as coisas demoram a acontecer. A mídia é que deturpa tudo...
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