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"Ultrapassa-te a ti mesmo a cada dia, a cada instante. Não por vaidade, mas para corresponderes à obrigação sagrada de contribuir sempre mais e sempre melhor, para a construção do Mundo. Mais importante que escutar as palavras é adivinhar as angústias, sondar o mistério, escutar o silêncio. Feliz de quem entende que é preciso mudar muito para ser sempre o mesmo".

Dom Helder Câmara


quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Sobre as formas de Governo – por Armando Lopes Rafael




    Excelente a postagem de Antônio Morais (ler abaixo) sobre as formas de governo, que são duas: monarquia e república. Muitas vezes uma nação dá certa porque leva a sério a forma de governo que adotou. Este é o caso do Brasil.

    Em recente, entrevista, o Príncipe Dom Antônio de Orleans de Orleans de Bragança (terceiro colocado na linha de sucessão ao Trono Brasileiro) afirmou: “Ao logo de quase meio século, meu trisavô, o Imperador Dom Pedro II, conduziu os destinos públicos do país de acordo com as legítimas aspirações de seu povo, manifestadas em eleições que ocorriam religiosamente de acordo com o calendário eleitoral vigente. Sua filha, minha bisavó, a Princesa Dona Isabel, nas três vezes em que foi regente do Império representou o modelo ideal de soberana católica e fervorosa. O Brasil era um dos primeiros países do mundo, que nada deixava a desejar em relação aos Estados Unidos ou à Europa. Tudo isso se perdeu com a República, mas a boa obra da Monarquia se faz sentir até os dias de hoje”.

       Pura verdade. É por isso que existem tantos brasileiros favoráveis à restauração da forma de governo monárquica no nosso país. Entre os argumentos apresentados por esses monarquistas está o fato de que existe um tipo de governante que é preparado desde a infância para administrar um país. Ele não tem medo de fazer reformas estruturais quando necessário, porque não precisa se preocupar com a reeleição. Tampouco trabalha apenas para um grupo, porque não participa de nenhum partido político. Quem seria esse homem isento e bem preparado? Um rei, ou imperador.

        Dias atrás li um artigo do jornalista Dartagnan Dominski onde ele afirmou:
         “Outro fator que me leva a crer no caráter monárquico do brasileiro é a idolatria que tivemos em torno dos casamentos reais na Inglaterra. Ora, e se tivéssemos a mesma exposição à Família Real Brasileira? Sim, ela existe e ainda prepara seus príncipes para serem governantes. Atraso? Bem, vários países de primeiro mundo são monarquias. Canadá, Austrália, Bélgica, Dinamarca, Noruega, Nova Zelândia, Japão, Suécia, e alguns outros. Aliás, Espanha também, e com uma curiosidade: ela já foi república, e preferiu retornar à monarquia”.
          Disse tudo...

Um comentário:

  1. Prezado Armando - Como falei no comentário anterior os monarcas preparam sucessores. Que pai gostaria de deixar um pais arrasado para um filho governar? Nenhum é claro, todos
    fariam o melhor para entregar-lhe o melhor legado. Diferentemente na republica o presidente prepara os herdeiros. O pais e o povo que se lixe.


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