O que torna um time de futebol popular e arrebatador de maior massa torcedora?
Os títulos, os ídolos ou o apelo estético das camisas?
Não vale colocar tudo no mesmo saco, embora os pesquisadores afirmem que o Flamengo passou a ser clube de maior torcida do Brasil quando contratou Leônidas da Silva, “O diamante negro”.
O Santos, saiu de uma modesta posição no ranking para uma situação de realce, quando vestiu, com um branco imaculado do seu uniforme, o maior jogador do mundo.
Essas pesquisas sobre a onipotência numérica, costumam produzir euforia para quem lidera e susceptibilidades feridas para quem vem a seguir, por conta das rivalidades.
Imaginem entre Fortaleza e Ceará, nossas duas locomotivas.
O pódio para o Ceará sempre me chegou através de abordagens e informações empíricas, mas o visual de estádios me trouxe convencimento, mais do que as pesquisas.
Agora, o trabalho patrocinado pelo Diário do Nordeste, mostra que a diferença não tem nada de alarmante de um para o outro.
As razões que me chegam para explicar tal diferença, a favor do Ceara, dão conta de uma base de estrato mais popular como sustentáculo.
O Fortaleza, ao contrário, teria na sua formação um lastro mais elitista.
Confesso que não me sinto suficientemente seguro para aprovar esse diagnóstico.
São segredos a serem descobertos. Paixão, talvez a razão.
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