Com todas as proteções da época da informática, Pizollato votou em nome de um irmão morto há dezenas de anos. Imagine uma cidadezinha do interior há quase 50 anos.
Eleição de Várzea-Alegre, 1972, o candidato Lourival Frutuoso de Oliveira, mandou uma rural buscar 12 eleitores em Farias Brito para votarem em Várzea-Alegre
O condutor do veículo era José de Adálio, o muito conhecido Zé Gatinha.
Os fraudadores já estavam na fila com a senha na mão, quando um fiscal do candidato adversário Hamilton Correia notou e denunciou ao presidente da sessão que imediatamente mandou chamar o juiz, que já chegou acompanhado do promotor e três soldados, conduzindo os eleitores da cidade vizinha para o fórum.
Houve um princípio de tumulto dos fiscais de partidos e o Juiz então interditou a sessão.
Enquanto o Juiz ouvia os acusados, uma mulher baixinha, impaciente, zangada feito um siri na lata, botou as mãos na cintura e disparou : "Só na Rajalegre mermo um negócio desse, hoje nós já votemo na Ponta da Serra, Dom Quintino, Farias Brito, Cariutaba, e, não teve essa friscura".
O juiz não teve outra alternativa: mandou recolher ao xadrez.
Em 1958, os portadores das urnas do distrito de Canindezinho, Zé Gatinha e Valdir de Dudu trocaram os votos e em primeira apuração o candidato José Carvalho foi considerado vitorioso. Com a descoberta do dolor foi feita uma nova eleição das ditas urnas e o resultado foi revertido em favor do Dr. Dario Moreno.
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