“Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.
Recebe o afeto que se encerra
em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!”
(estrofe inicial do Hino à Bandeira Nacional)
Além
de título de um livro, a frase acima faz parte do Hino à Bandeira
Nacional, de inspiradas belas letra e música de Olavo Bilac e Francisco
Braga, que traz a terna lembrança dos tempos de escola, da infância,
adolescência e juventude de outras gerações, de amor à Pátria que esse
hino encerra. Título apropriado para começar e permear o artigo sobre a
situação que vivemos (Fabio Giambiagi, 4/3, A2).
O
que fazer para conviver com a perda de sentimento por um lugar,
pessoas, país de origem? Vivemos hoje um Brasil maniqueísta. Perdemos a
noção de nação. Ainda pode demorar algum tempo para que “o afeto que se
encerra em nosso peito juvenil” volte a florescer. Para tal é preciso
alimentação, educação e saúde. Enquanto isso não se concretizar, vale
lembrar a máxima cruel, dura e real: “terra é onde se vive, se trabalha,
se come”, com todas as suas mazelas.
(*) Eliton Rosa – e-mail: elitonrosa@gmail.com
Amigo Armando - Na ausência de um Olavo Bilac, de um Rui, de um José do Patrocínio o Brasil se perdeu na caneta imunda e sebosa dessas tranqueiras da Rede Globo. Falta cultura e especialmente patriotismo e sobra ideologias, idiotices e porcarias.
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